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Conteúdo 22 de março de 2010

Minas Gerais não quer mais ser líder em acidentes com caminhões

Minas Gerais tem números expressivos quando tratamos de crescimento econômico, de avanços sociais, do potencial turístico ou do acervo cultural. Um indicador, no entanto, ainda provoca preocupação nas autoridades e na população: o índice de acidentes com caminhões nas rodovias que cortam o Estado. Esse problema tem solução. A saída começa por conhecer as dimensões do problema para depois solucionar as causas. Isso pode, sim, reduzir os índices de acidentes e de mortes.

Segundo levantamento feito pela Pamcary – empresa especializada em gerenciamento de risco no transporte de carga, que atende por ano 6.000 ocorrências e gera em cada uma delas mais de 90 informações – Minas Gerais ocupa atualmente o primeiro lugar no ranking nacional em acidentes, com 21% das ocorrências nacionais e 22% das vítimas. Em segundo lugar está São Paulo, com 20% e 17%, respectivamente; seguido do Paraná (9% e 10%) e da Bahia (8% e 9%). Essa prevalência gera sempre destaque na mídia com manchetes em jornais e telejornais: “Polícia Rodoviária Federal registra recorde de acidentes nas estradas federais em MG, “Seis morrem em acidentes em MG” ou “Feriado deixa 32 mortos nas estradas de MG”.

É preciso fazer algo agora porque a evolução do quadro de acidentes em Minas Gerais é preocupante. Nos últimos cinco anos, o número de sinistros subiu de 516 ocorrências em 2004 para 843 até o final de 2009. Os piores acidentes são provocados por tombamento ou capotagem dos veículos. As causas que estão por trás dessas ocorrências nas rodovias mineiras são motoristas fatigados, dirigindo em velocidade incompatível em trechos sinuosos ou em curva acentuadas.

O percurso mais trágico está nos 240 quilômetros que ligam Pouso Alegre a Oliveira pela rodovia Fernão Dias (BR-381). Isso porque na Serra de Oliveira o motorista trafega por curvas muito fechadas, cheia de subidas e descidas, quase sempre sob neblina intensa ou chuva constante. Ou seja, um trecho de alto risco.

A colaboração das empresas para minimizar o problema deve ser concentrada na educação do motorista. Mesmo que a via não esteja em condições ideais, um condutor previdente é capaz trafegar com mais segurança. São ações simples, mas se aplicadas de forma efetiva contribuirão para tirar Minas Gerais da condição de Estado líder em acidentes com caminhões.

Motorista Socialmente Responsável (MSR)

O Instituto Cuidando do Futuro (ICF), que tem a Pamcary entre seus maiores incentivadores, sugere para Minas Gerais uma série de iniciativas educativas baseadas no programa Motorista Socialmente Responsável.

A proposta do ICF inclui a adoção de banners em postos localizados em áreas de alto risco de acidentes, exibição de vídeos em pontos estratégicos, guia de conduta do motorista e avaliação periódica dos resultados alcançados.

O material reforça conceitos como a necessidade de revisões constantes do veículo, obediência à sinalização e aos limites de velocidade, evitar manobras bruscas e ultrapassagens perigosas. Sobre a conduta do motorista, as peças recomendam noites com pelo menos seis horas de sono, paradas para descanso a cada três horas, postura correta ao volante e nada de rebite ou bebida alcoólica.

Texto: Assessoria de Imprensa da Fetcemg
Foto: Stock.xchng

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