Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Conteúdo 29 de setembro de 2014

Mercado de perecíveis cresce e demanda qualidade na refrigeração

A escolha de fluidos refrigerantes adequados é decisiva para o bom funcionamento dos sistemas de refrigeração voltados à conservação de alimentos, pois destes produtos pode depender o sucesso ou insucesso no controle de temperaturas exigidas na armazenagem e no transporte de perecíveis.

Segundo o gerente de negócios da DuPont Fluorquímicos Brasil, Renato Cesquini, o mercado de alimentos perecíveis cresce continuamente no Brasil, impulsionado pela melhora da renda e a consequente mudança de hábitos da população.

Para Cesquini, ao mesmo tempo em que esse cenário traz oportunidades para novos negócios no setor de refrigeração, é importante que as empresas estejam sempre atentas a um conjunto de exigências técnicas capazes de assegurar qualidade e confiabilidade aos procedimentos de armazenagem e transporte de alimentos.

Durante a Copa do Mundo no Brasil, no mês de julho último, quase 40 voluntários do evento sofreram intoxicação após consumir alimentos na capital Brasília. A Vigilância Sanitária Estadual declarou, à época, que entre as possíveis causas estaria o transporte de embalagens com refrigeração inadequada.

“Cada mercadoria exige um ambiente próprio para a conservação da qualidade, e para cada ambiente há um sistema de refrigeração com características específicas, cujo desempenho está atrelado diretamente à escolha do fluido refrigerante”, resume o executivo. “Neste contexto, grande parte das perdas de produtos da cadeia do frio acontecem no processo de transporte”, reforça Cesquini.

O uso de fluidos refrigerantes impróprios, acrescenta Cesquini, pode agravar as perdas. Ele ressalta que as empresas que atuam no mercado de conservação, armazenagem e transporte de alimentos perecíveis devem ficar atentas para o “grave aumento” das práticas ilegais envolvendo a comercialização de fluidos refrigerantes.

Já são comuns no Brasil – ainda segundo ele – a circulação de compostos sem garantia de origem, além da falsificação e adulteração desses produtos.

“Seduzidos pela oferta de produtos a preços inferiores aos de mercado, muitos usuários de equipamentos de refrigeração têm adquirido fluidos refrigerantes de má qualidade, que prejudicam ou interrompem o funcionamento de equipamentos, obrigando empresas, indústrias e lojas do varejo a contabilizar prejuízos, quando não a interromper atividades temporariamente”, continua o executivo.

Em contrapartida, diz Cesquini, grandes empresas e grupos referenciados estão aumentando seus investimentos na qualidade da refrigeração, como o aeroporto de Viracopos, em Campinas, SP. Com investimento de R$ 4 milhões, o terminal acaba de inaugurar um complexo frigorífico com 21.000 m³ para aprimorar o recebimento a armazenagem de materiais perecíveis importados, de alimentos até produtos químicos e farmacêuticos.

 

Dicas para a compra segura de fluidos refrigerantes

• Certifique-se de que o produto é adequado à aplicação que se pretende fazer;
• Confira no rótulo:
– nome ou marca;
– origem (nacional ou importado);
– características;
– composição;
– razão social, endereço, telefone e CNPJ do fabricante; número do lote e peso líquido;
• Verifique se há avarias e vazamentos nos cilindros e/ou danos no lacre e nas etiquetas;
• Desconfie de produtos vendidos a preços muito baixos. Esse pode ser um indício de que se trata de um produto de baixa qualidade ou adulterado;
• Fique atento também à carga de produto indicada na embalagem e o seu peso real. Muitas vezes o que está registrado no rótulo não corresponde à real quantidade de fluido refrigerante dentro do cilindro;
• Procure apenas fornecedores idôneos e de tradição no mercado, e exija a documentação pertinente ao produto adquirido.
 

Volvo
Enersys
Savoy
Retrak
postal