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Conteúdo 16 de agosto de 2014

Mercado de condomínios logísticos tem alta no segundo trimestre

Mesmo com a desaceleração da economia, o mercado nacional de galpões logísticos fechou o segundo trimestre com crescimento de 8% em relação aos três meses anteriores, segundo a consultoria Colliers International.

Foram absorvidos 270 mil metros quadrados no período, a maior parcela em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Parte da alta nas locações ainda está atrelada à evolução do consumo ocorrida no país em anos anteriores, na avaliação da empresa.

"Leva um tempo até que esse aumento [do consumo] repercuta no segmento de distribuição. Por isso, o setor ainda sente um reflexo positivo", afirma o presidente, Ricardo Betancourt.

"Outro motivo é que, com o cenário econômico atual, as empresas estão em busca de condomínios mais eficientes, pois isso ajuda a diminuir os custos", afirma.

Embora esteja em um patamar considerado alto, a ociosidade dos galpões no país se manteve estável em 18%, perto do nível de 2013.

A taxa de vacância, no entanto, deverá subir e fechar o ano em 22%, de acordo com o executivo. "A demanda está constante. O problema hoje está na grande oferta de novos projetos, o que tem elevado a disponibilidade."

O preço de locação também ficou estável desde o fim de 2013 e fechou o trimestre em R$ 18,50 o metro quadrado. "O mercado está mais flexível, dando carências maiores. É um momento mais favorável ao inquilino."

A Log Commercial Properties, empresa de galpões logísticos controlada pelo grupo MRV, teve uma alta de 14,3% no volume de novas locações no primeiro semestre deste ano, em relação ao período anterior.

Foram 112 mil metros quadrados alugados de janeiro a junho de 2014.

O crescimento está atrelado à diversificação geográfica dos projetos da companhia, segundo o diretor-executivo, Sérgio Fischer.

"As novas locações nesse período foram distribuídas em condomínios localizados em oito Estados", diz.

São Paulo, que hoje tem uma oferta elevada em algumas regiões, representou apenas 5% das locações que foram feitas pela empresa no primeiro semestre.

O maior volume de contratos no período foi fechado pela empresa em Espírito Santo (28% do espaço locado) e Minas Gerais (25%).

"No início, focamos muito em São Paulo, mas hoje atingimos uma capilaridade no país que nos permite manter uma escalada mais rápida", afirma o executivo.

Em São Paulo, a taxa de ociosidade causada pelo excesso de oferta chegou a 20,6% em junho, segundo dados da Colliers.

Em regiões como Campinas e Sorocaba, a vacância atingiu 36% e 32%, respectivamente, ainda de acordo com a consultoria.

Fonte: Folha de S. Paulo
 

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