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Conteúdo 8 de fevereiro de 2010

JLG vai investir no Brasil e deve apresentar dois novos produtos em 2010

Atuante na fabricação de plataformas aéreas, manipuladores telescópicos de materiais e escavadeiras hidráulicas telescópicas, a JLG, empresa de origem norte-americana, acredita que o Brasil, entre os países considerados emergentes, é o mais seguro para se realizar investimentos. No entanto, ressalta que é preciso desenvolver uma série de análises antes de investir em qualquer mercado.

Christopher Mellot, vice-presidente de Desenvolvimento de Mercado e Vendas da JLG, e Hamilton Bogado (foto), gerente geral da empresa na América do Sul, destacam que o boom da utilização das plataformas aéreas, bem como os investimentos atrelados ao pré-sal, Copa do Mundo e Olimpíadas tornam o país muito atraente para investidores internos.“A matriz está de olho no Brasil. O mercado brasileiro é o mais importante da América do Sul para a JLG, embora também estejamos atentos para países como Argentina e Chile, que se mantiveram aquecidos enquanto grande parte do mundo sofreu reflexos da crise”, comenta Bogado.

Contudo, ele faz questão de ressaltar que antes mesmo dos anúncios de eventos como a Copa e as Olimpíadas no Brasil, a JLG já investia no país, por causa da industrialização dos canteiros de obras, fato que desde 2008 vem demandando a utilização de plataformas aéreas, por conta principalmente da mudança de cultura que houve no setor graças à regulamentação.

Detentora de 50% do mercado brasileiro de plataformas aéreas, a empresa quer aumentar ainda mais esta participação, aproveitando a onda de investimentos que tende a crescer cada vez mais de 2010 em diante. Mesmo assim, os executivos não revelaram detalhes de suas estratégias para este ano, tampouco valores que serão aplicados por aqui.

“O país deve crescer 25 anos em um período de quatro anos e queremos fazer parte desta história. Porém, os investimentos que faremos ainda estão em processo de análise. O que posso dizer é que o Brasil é responsável por algo em torno de 7 e 10% da receita da companhia e queremos que este número cresça bastante nos próximos sete anos”, pondera o gerente geral na América do Sul.

Sobre este processo de análise, Mellot explica que para realizar investimentos é preciso primeiramente identificar o potencial de crescimento de um país. Exemplificando, ele lembra que a China é um mercado ainda muito imaturo quando se trata de plataformas aéreas, mas apresenta um grande potencial de crescimento e certamente irá necessitar de suporte logístico para crescer.

Da mesma forma, ele afirma que o mercado brasileiro também é imaturo e que a JLG está criando uma nova cultura para difundir a necessidade da utilização de plataformas. “Nos Estados Unidos é muito comum a utilização deste tipo de equipamento”, compara o vice-presidente de Desenvolvimento de Mercado e Vendas da companhia.

Acerca desta nova cultura que está sendo incutida no mercado nacional, Bogado especula que haverá um boom ainda maior no mercado de plataformas quando houver uma regulamentação da utilização de andaimes, que ainda são empregados de maneira incorreta provocando muitos acidentes em trabalhos em altura. “Das mortes que ocorrem na indústria da construção, 80% são provocadas por acidentes com andaimes”, revela.

Novidades

Uma novidade que pode chegar ao Brasil ainda neste ano é o ClearSky, que se trata de uma tecnologia que monitora os equipamentos da JLG à distância. O sistema, que é utilizado nos Estados Unidos desde novembro do ano passado, pode ser programado para enviar mensagens via celular ou e-mail para uma central de monitoramento que poderá identificar tudo o que acontece com a máquina, apontando eventuais problemas ou falhar no equipamento, além de avisar quando a necessidade de uma manutenção se aproxima.

O ClearSky funciona via satélite, utilizando-se de redes de telefonia celular. Nos Estados Unidos, a JLG fechou o contrato para este serviço com uma empresa apenas. No Brasil, o que falta para que o serviço seja ativado é justamente definir um contrato com alguma operadora de telefonia móvel.

Ainda em 2010 também, a JLG trará para o mercado brasileiro o LiftPod, que é uma plataforma portátil e desmontável usada para trabalhos em altura, que poderá ser encontrada até mesmo em lojas de varejo a um custo bastante acessível, segundo a empresa. “Gastamos alguns milhões de dólares no desenvolvimento deste produto, que é muito importante para a JLG”, destaca Mellot.

Texto: André Salvagno – Logweb

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