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Conteúdo 31 de agosto de 2009

Índice Firjan de desenvolvimento revela redução da desigualdade entre municípios

O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), criado pelo Sistema Firjan para acompanhar a evolução dos municípios brasileiros e os resultados da gestão das prefeituras, apontou em 2006 (dados oficiais mais recentes) maior concentração de municípios com índices entre 0,5 e 0,7 pontos, migrados de faixas inferiores, o que mostra tendência de redução da desigualdade de desenvolvimento entre as cidades. A média brasileira do IFDM foi de 0,7376, superior aos 0,7129 de 2005 (alta de 3,47%).

Em 2000, apenas 48,5% dos municípios brasileiros apresentavam índices na faixa de 0,5 a 0,7 pontos. Em 2005, o percentual saltou para 54,5%, passando em 2006 para 59,1%. O IFDM varia numa escala de 0 (pior) a 1 (melhor) para classificar o desenvolvimento humano, de acordo com dados oficiais relativos a emprego e renda, educação e saúde.

Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento humano.

No ranking municipal, em 2006, a liderança coube a São Caetano do Sul (SP), com 0,9524 pontos, e o menor índice, a Santa Luzia (BA), com 0,2928 pontos. Quatro capitais figuraram entre os 100 primeiros colocados do ranking em 2006: Vitória, São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte, contra apenas duas (Curitiba e Vitória) em 2005.

O aumento de capitais nesta faixa não significou retrocesso do processo de interiorização do desenvolvimento brasileiro observado no início da década.
Na comparação com 2005, o índice médio das capitais elevou-se 2,1%, abaixo dos 3,5% da média do país. Na lista dos 100 primeiros colocados constam 79 municípios com menos de 300 mil habitantes.

Entre as capitais brasileiras, a liderança do ranking do IFDM 2006 não variou muito em relação a 2005, com algumas trocas entre as primeiras posições: Vitória (0,8642) passou a ocupar o 1º lugar, que era de Curitiba. São Paulo (0,8568) passou da 3ª para a 2ª posição, e a seguir vem Curitiba (0,8546 pontos). Belo Horizonte (0,8417) deu um salto da 8ª para a 4ª posição. Porto Alegre (9º) e Goiânia (10º) entraram no grupo das capitais com IFDM de alto desenvolvimento.

Levando em conta os 100 primeiros municípios, entre 2005 e 2006, foram observadas algumas alterações na presença dos estados. São Paulo, que tinha 87 municípios entre os top 100 em 2005, teve uma redução para 81 em 2006. Essa redução foi aproveitada por Santa Catarina e Minas Gerais, que aumentaram sua participação, de três para sete no primeiro caso e de um para quatro no segundo.

O Rio de Janeiro manteve-se estável, com Macaé e Niterói, mas o estado foi o único a subir para o alto nível de desenvolvimento, juntando-se a São Paulo e Paraná. No ranking dos estados, 20 dos 27 (contando o DF) melhoraram seus índices. Por regiões, o Nordeste teve a maior variação positiva entre 2005 e 2006. Porém, junto com o Norte, ainda detém 96,2% dos 500 municípios situados entre os de menor desenvolvimento. As regiões Sudeste e Sul concentram 77% dos 500 maiores índices.

No caso dos 100 últimos municípios do ranking, as mudanças mais relevantes foram o aumento do número de municípios da Bahia, de 27 para 34, e do Amazonas de três para nove. O Piauí reduziu presença na lista dos piores, de 24 para 10 cidades.

O índice

O IFDM foi construído para atender a uma das ações propostas no Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, elaborado há três anos com a participação de mais de mil pessoas entre empresários, técnicos e especialistas e acadêmicos de diversas áreas. Todos os anos, o IFDM é divulgado, e a sociedade pode acompanhara evolução do desenvolvimento.
Mais informações: www.firjan.org.br/site/ifdm

Observação: a defasagem temporal de três anos entre o IFDM e sua divulgação decorre do fato de serem utilizadas apenas estatísticas oficiais. Com efeito, somente em 2009 foi possível reunir concomitantemente dados dos Ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho para o ano sob análise.

Texto: Assessoria de Comunicação da Firjan
Foto: stock.xchng

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