Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Conteúdo 27 de julho de 2009

Indicadores de Performance: como usar?

Como gerar valor através do monitoramento de indicadores de negócio e de transformação é o que ensina Carlos Bremer (foto), sócio-diretor da Axia Consulting, Consultoria especializada em Supply Chain Management.

Segundo o profissional, o elemento fundamental nas mudanças de uma empresa são os indicadores de performance de estratégia e execução. Para gestão da cadeia ele cita os indicadores Custo de Servir (cash-to-cash, custos de gestão da cadeia, custo direto de produção, etc.), Nível de Serviço (índice de flexibilidade, qualidade, documentação, etc.) e Variabilidades (acurácia do plano de materiais, aderência às cotas de venda, perfect order do fornecedor, etc.).

A partir daí, deve-se definir as escolhas, ou seja, em quais indicadores a empresa vai investir. Dentro de diferenciação estratégica, Bremer cita Liderança em Produtos, Proximidade ao Cliente e Eficiência Operacional. Já em diferenciação de cadeia, há cinco grandes categorias: Confiabilidade, Rapidez, Flexibilidade, Custos e Utilização de Ativos. “Ser o melhor em tudo é antagônico. Tenho de fazer escolhas dentro de cada diferenciação”, diz.

Depois disso, como estratégia, a empresa precisa escolher também em quais indicadores ela quer ser reconhecida como a melhor no mercado (Best In Class), em quais quer ter vantagem sobre os concorrentes (Advantage) e em quais pontos aceita ter nível inferior ou paritário (Parity). “Toda escolha leva a uma renúncia, deve-se aceitar as escolhas e renúncias e deixar claro os pesos, o que diminui a pressão”, ensina Bremer.

Para ajudar no entendimento do processo, o sócio-diretor da Axia faz os questionamentos: “se escolho ser Best in Class em Liderança em Produtos, faz sentido investir pesado em eficiência na produção? Se escolho ser Best In Class em Flexibilidade e Advantage em Rapidez, faz sentido ser benchmarking em níveis de estoque?”

O maior desafio das empresas no uso dos indicadores, de acordo com Bremer, é a grande mudança de valores. “Não dá para ser melhor em tudo, o mais rápido, o mais flexível, o mais barato e o mais confiável. O segredo está nas escolhas”, reforça.

Em casos de crise, o profissional diz que é preciso repensar a cadeia de valor – proposta e entrega, reduzir as variabilidades e aprimorar os processos. “Acreditamos em uma grande reacomodação das empresas. É preciso tomar uma atitude”, finaliza.

Volvo
Enersys
Savoy
Retrak
postal