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Conteúdo 23 de setembro de 2013

Holambra escolhe identificação por RFID para automatizar processos logísticos

A Cooperativa Veiling Holambra, responsável por 45% da comercialização de flores e plantas ornamentais no Brasil, adotou ferramentas de identificação por radiofrequência nas embalagens que as acondicionam e nos chamados ativos retornáveis – cestos, suportes de cestos, carrinhos, prateleiras e porta-vasos – usados para realizar a logística entre produtores, cooperativas, atacado e varejo. Foram escolhidas soluções de automação para estabelecer comunicação entre os elos da cadeia de suprimentos.

O projeto, orientado pela GS1 Brasil-Associação Brasileira de Automação, se destina a controlar um volume de ativos retornáveis de 1,1 milhão de peças. São cestos, suportes de cestos, carrinhos, prateleiras e porta-vasos, usados na logística que envolve fornecedores e clientes da cooperativa. “O projeto de adoção de tecnologia RFID representa uma mudança estratégica em toda a gestão de materiais circulantes que utilizamos em nossas operações”, explica o gerente de logística e facilidades da Cooperativa Veiling Holambra, Jorge Possato Teixeira. Serão usadas etiquetas inteligentes no padrão global EPC (Código Eletrônico de Produto), que integra o portfólio da GS1 Brasil-Associação Brasileira de Automação. Trata-se de um número único usado para identificar cada ativo retornável.

A partir da adoção da nova tecnologia, o controle manual dos ativos será eliminado. Atualmente, o sistema conta com código de barras somente para os carrinhos do Veiling – usados para o transporte e armazenamento dos produtos. Esse material sai da cooperativa e é abastecido pelo produtor e volta para o Veiling para distribuição ao mercado. Na sequência, o ativo retorna para a cooperativa, passa por higienização para ser reutilizado. O carrinho é equipado com divisórias, porta-vasos, cestos e suportes para flores e plantas de corte, de acordo com a necessidade específica de cada variedade de produto.

Com o EPC/RFID, inicialmente, os portais da área da cooperativa equipados com as antenas serão posicionados na área de recepção e expedição de produtos no armazém do Veiling. Com isso, os portais farão a leitura automática das tags RFID implantados nos ativos retornáveis, o que torna a operação muito mais ágil e de controle mais rigoroso. O resultado imediato é a diminuição de erros e de custos. A rastreabilidade desses equipamentos ao longo da cadeia de abastecimento é outro benefício a ser alcançado.

O projeto começou a ser discutido em 2011 em parceria com a GS1 Brasil, que orientou todo processo de adoção da solução de RFID. A empresa responsável pela instalação da tecnologia é a Coss Consulting, de São Carlos (SP).

Segundo o assessor da área de inovação e alianças estratégicas da GS1 Brasil, Wilson Cruz, cada R$ 1 investido em soluções de identificação por RFID pode significar um retorno de R$ 2,17.  A informação tem como fonte um estudo realizado pela GS1 França, em 2009, intitulado “Implementation of Solutions based on GS1 and EPCglobal standards for Asset Management” (em tradução livre, significa Implementação de Soluções baseadas nos Padrões GS1 e EPC global para a Gestão de Ativos).

O retorno do investimento da Cooperativa Veiling Holambra está programado para um período de dois anos e meio. Somente em logística reversa, a redução esperada é de 40% no tempo gasto com as operações envolvendo a devolução do material circulante.

“O acesso a informações torna-se mais amplo, o que agrega inúmeras vantagens para a logística e para a gestão dos ativos”, destaca a assessora de soluções de negócios da GS1 Brasil, Patrícia Munhoz Botelho do Amaral. “A solução RFID permite um controle mais efetivo do material que sai e retorna à cooperativa.”

Foto: Paulo Pepe
 

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