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Conteúdo 15 de setembro de 2014

Gestão de frotas pode reduzir perdas causadas pelo trânsito

Para quem tem no carro ou na moto o seu ganha-pão, reduzir as perdas causadas pelo trânsito é um desafio constante.  Para empresas que dependem de frotas para entregar seus produtos ou serviços, é uma questão de sobrevivência.  Para minimizar esses prejuízos, as empresas de gestão de frotas desenvolveram diferentes soluções tecnológicas. 

“Além da emissão de relatórios para a gestão de despesas, que são fundamentais para quem quer reduzir os gastos, algumas oferecem serviços de telemetria, por meio dos quais é possível rever rotas e realocar veículos já em trânsito.  Outras, apoiam seus clientes para entrar no mercado de créditos de carbono”, exemplifica Ricardo Albregard, presidente da AGEV – Associação de Gestão de Despesas de Veículos, que reúne empresas responsáveis por 95% desse mercado. 

“A gestão das despesas com veículos permite uma redução de custos de até 40%, com uma média de 20%, nos gastos com combustíveis e manutenção.  Em um cenário tão adverso como o nosso, no qual o trânsito onera a frota leve urbana, e as condições das estradas elevam os custos das frotas pesadas, o especialista em gestão de despesas se torna um apoio estratégico ao gestor de frotas empresariais”, completa Eleuvan Pereira e Silva, diretor da AGEV.  E a questão do trânsito tende a se tornar cada vez mais relevante para empresas que dependem de frotas motorizadas para vender e entregar seus produtos ou serviços. São Paulo, por exemplo, emplacou mais de 350 veículos novos por dia em 2013. 

Estudo divulgado recentemente pela FIRJAN mostra que apenas no Rio e em São Paulo o trânsito causou prejuízos superiores a R$ 98 bilhões em 2013, ou 2% da produção total do País.  Segundo estimativas da entidade, as perdas relacionadas a trânsito na capital paulista chegam a R$ 69,4 bilhões, ou 7,8% de todo o PIB metropolitano. No caso do Rio de Janeiro, elas foram de R$ 29 bilhões, ou 8,2% do PIB metropolitano em 2013.  Outro estudo, conduzido por Marcos Cintra, vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas, mostrou que a despesa a mais com gasolina e com diesel por conta do trânsito chegou perto de R$ 10 bilhões em 2012 em São Paulo.  Some-se a isso o que a cidade deixou de ganhar nesse mesmo ano por conta do trânsito – nada menos que R$ 30 bilhões – e alcançamos a uma cifra que corresponde a quase 1% do produto interno bruto do Brasil no período.

“Não é por acaso que o valor que se deixa de ganhar é três vezes superior ao que é despendido com mais combustível. Tempo é dinheiro, especialmente quando falamos na prestação de serviços com hora marcada”, destaca Ricardo.  “Mais perto  não é mais sinônimo de mais econômico”, sintetiza.  Estudo feito no Reino Unido mostrou que diminuir em 5% o tempo das viagens nas estradas poderia gerar uma redução de 2,5 bilhões de libras nos custos, o equivalente a 0,2% do PIB daquele país.

 

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