Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Conteúdo 27 de novembro de 2008

Fretamento ilegal é uma das causas do trânsito caótico em SP

Uma pesquisa promovida pela CET (Companhia e Engenharia de Tráfego de São Paulo) revelou que a maioria dos ônibus quebrados na capital paulista é de carros fretados clandestinos ou irregulares. No entanto, esta é uma prática recorrente combatida com pouca eficácia. Os usuários deste tipo de serviço são seduzidos pelo baixo custo da passagem mas a economia geralmente acaba não compensando, devido ao excesso de problemas e acidentes envolvendo estes veículos não regulamentados.

Segundo resultado da pesquisa, realizada com 681 ônibus quebrados em vias públicas, pouco mais de 70% eram de transportes de passageiros clandestinos ou clonados. Do total, apenas 28% destes veículos quebrados eram cadastrados e legalizados. Um fator preocupante por diversos aspectos, como por exemplo o da segurança, prejudicada pela ausência de manutenção.

“Se há tantos ônibus quebrados nas vias de circulação é sinal de que falta a manutenção necessária para poder realizar com segurança o transporte de passageiros. Se há falta de manutenção, que é um item básico para a prestação de serviço, também deixa a desejar a capacitação de motoristas treinados para o trânsito, e a assistência necessária aos usuários, caso ocorra um acidente. Como inexistem esses investimentos, o serviço é barateado e a população é seduzida por preços mais baixos”, aponta Regina Rocha, diretora executiva da FRESP (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo).

Foco errado – Outro ponto importante é a questão dos congestionamentos. Enquanto a prefeitura elegeu, durante todo o ano de 2008, os caminhões como os grandes vilões do trânsito, a pesquisa, mesmo que de forma indireta, aponta que boa parte dos congestionamentos são gerados por veículos inadequados, que não passam por vistorias, fiscalização e, conseqüentemente, aproveitam a brecha para negligenciarem o conforto e a segurança dos passageiros, além de impostos não declarados.

“Uma fiscalização mais rigorosa desses ônibus, com certeza, diminuiria o número de veículos quebrados atrapalhando o trânsito de São Paulo, que já está caótico e, dessa forma, inibiria a ação de pessoas inescrupulosas que agem fora da lei e acabam depondo contra todas as empresas legalizadas do setor de transporte por fretamento”, avalia Regina.
 

 

Fonte: www.trasnpooline.com.br

Volvo
Enersys
Savoy
Retrak
postal