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Conteúdo 11 de novembro de 2008

Excesso de peso contribui para aumento de acidentes

Além de comprometer a pavimentação das rodovias, o excesso de peso contribui para o aumento de acidentes uma vez que um veículo nessas condições apresenta algumas dificuldades como fazer uma curva e frear.

A falta de segurança nas estradas provocada pelo aumento de acidentes fatais envolvendo motoristas de caminhão é uma das principais discussões entre entidades, empresas e associações envolvidas no transporte rodoviário de cargas, que se mobilizam para encontrar soluções. Um dos problemas que compromete a segurança dos carreteiros e dos usuários nas rodovias é o excesso de peso, já que os caminhões submetidos a essas condições têm dificuldades para trafegar, fazer curvas e frear.

A aliada para a incidência freqüente de excesso de carga é a legislação. Criada em 25 de novembro de 1985, a Lei da Balança estabeleceu que a tolerância máxima seria de 5% sobre os limites de peso bruto total e peso bruto e estaria relacionada com a precisão de aferição das balanças rodoviárias, que naquela época eram mecânica. Com o passar do tempo, a lei acabou criando um mau hábito entre os transportadores, que aumentam o peso da carga transportada baseados nessa margem de 5%. Além disso, de acordo com a legislação, o excesso de peso por eixo não resulta em multa, apenas quando altera o peso bruto total, sendo que o impacto no pavimento acontece pelo contato dos eixos.

Diante dessa realidade, durante o 5º CBR&C 2007 – Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões, promovido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e com participação da ITS Brasil – Associação de Sistemas Inteligentes de Transporte do Brasil, serão debatidas questões relacionadas ao excesso de peso nas rodovias, dentre os quais o Plano Nacional Estratégico de Pesagem. O Plano prevê a implantação de um dispositivo eficiente de controle de cargas nas rodovias, para coibir os excessos e garantir a vida útil dos pavimentos. Isso envolve a implantação de balanças de operações ágeis e de tecnologias recentes, com eficiência comprovada em diversos países. Os principais objetivos são reduzir o custo da depreciação da frota no Brasil, assegurar a vida útil dos pavimentos, pontes e viadutos, e reduzir o número e a severidade dos acidentes nas rodovias.

 

Fonte: Portal O Carreteiro – www.ocarreteiro.com.br

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