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Conteúdo 7 de dezembro de 2012

Estratégias para diminuir custos com a nova lei para os caminhoneiros

Repouso de, no mínimo, 11 horas por dia, além do descanso de 30 minutos a cada 4 horas ininterruptas de direção. Essas são algumas das regras da Lei 12.619, a Lei do Descanso dos Caminhoneiros. O seu cumprimento foi prorrogado por 6 meses, após a constatação que algumas rodovias federais não oferecem condições para o descanso obrigatório. A partir de março de 2013, uma lista de estradas que atendam aos critérios deverá ser publicada pelo Ministério dos Transportes e o Ministério do Trabalho e Emprego. A fiscalização começará a ser feita nesses locais.

O objetivo principal da lei é diminuir o número de acidentes causados por cansaço dos motoristas com a sobrecarga de trabalho. Mas, ao mesmo tempo, as mudanças também geram uma diminuição na rodagem média dos caminhões, que segundo estimativas do Sindicato dos Transportadores, poderia cair de 10 mil km para 7 mil km por mês. Com isso, operadores logísticos e transportadoras precisam pensar em formas de reduzir os impactos dos custos da nova Lei.

“Com a diminuição da rodagem média, os espaços de descanso junto aos locais de armazenagem em localizações estratégicas geram uma redução dos custos de distribuição para longas distâncias e, ainda, permite respeitar o tempo das paradas”, explica Rodrigo Demeterco, presidente da Capital Realty, empresa especializada na implantação de condomínios logísticos.

Segundo Demeterco, condomínios logísticos como os da Capital Realty, com pátio para estacionamento de caminhões, permitem que as transportadoras otimizem os serviços de logística e se enquadrem na nova lei, uma vez que “é importante encontrar em um só local todos os serviços necessários e de fácil acesso”.

Os empreendimentos Mega Intermodal Esteio/RS, Mega Centro Logístico Canoas/RS e Mega Centro Logístico Curitiba/PR dispõe de posto de combustível com amplos pátios de estacionamentos de carretas e infraestrutura de apoio com restaurante, loja de conveniência e vestiários. Além disso, com localização em importantes rodovias federais, esses espaços são pontos seguros e estrategicamente localizados para os motoristas que utilizarem o posto para abastecimento e também precisarem parar para descansar.

Intermodalidade

Com a perspectiva de um aumento de 30% nos custos com frete, também segundo o Sindicato dos Transportadores, outro método para conter as despesas logísticas é utilizar outros modais de transporte combinados. O modal ferroviário, por exemplo, apresenta boas perspectivas de economia no caso de transporte para longas distâncias.

“Um trem carrega sozinho mais de 3 mil toneladas de produtos em uma única viagem, substituindo quase 100 caminhões. Porém, se pensarmos em entregas dentro de uma cidade, o transporte rodoviário leva vantagem. A rodovia permite maior capilaridade na distribuição para a região e cidades próximas”, afirma Demeterco.

Os condomínios logísticos da Capital Realty em Esteio e Canoas oferecem a opção de transporte intermodal.
 

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