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Conteúdo 17 de outubro de 2008

Estado vai patrocinar dragagem do porto

O projeto de otimização do Porto de Vitória, que consiste no seu aprofundamento para 14 metros — o que garantirá 12,5 metros de calado –, foi acatado pelo governo federal, e o governo estadual entra como parceiro da dragagem.

O custo total da obra é de R$ 95 milhões. O governo do Estado vai desembolsar R$ 40 milhões; o governo federal entrará com o restante. O acordo foi fechado na tarde de ontem em Brasília, na audiência que ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff concedeu ao governador Paulo Hartung e ao senador Renato Casagrande.

A licitação deverá ser realizada ainda neste ano e a obra, que começará nos primeiros meses de 2009 deverá estar concluída em agosto de 2010.

A idéia inicial seria que a União bancasse 100% do custo financeiro do projeto. Mas a ministra Dilma alegou que, por conta da crise e de compromissos já assumidos com obras em outros portos do país, o dinheiro não seria suficiente para custear toda a obra. O governador Paulo Hartung, decidiu, então, que o Estado entrará com R$ 40 milhões para garantir a realização e conclusão da obra.

Segundo Hartung, o dinheiro virá do orçamento do Estado. Nas próximas semanas ele encaminhará mensagem à Assembléia Legislativa com a proposta de alteração do orçamento para o próximo ano.

"A decisão não foi fácil, mas tinha que ser tomada. O volume de dinheiro é alto, mas a obra é prioritária para o Estado que vem perdendo cargas para outros portos", destacou.

Moderno

A obra, lembrou o senador Casagrande, é importante para que o Porto de Vitória possa ganhar uma sobrevida de duas décadas, pelo menos. Nos últimos anos, por conta das limitações do canal de acesso, que tem profundidade de 11 metros, cargas como café e rochas são embarcadas em portos do Rio, e a cada ano é maior o volume de mercadorias que deixa de ser embarcado em Vitória.

O acordo fechado ontem foi comunicado ao secretário especial de Portos, ministro Pedro Brito, ainda durante a audiência. A ministra Dilma disse a ele que quer agilidade na licitação para que a obra seja iniciada o mais rápido possível.

No início da noite de ontem, Ângelo Baptista, que se despedia da presidência da Codesa, informou que o projeto básico precisa de ajustes. Ele lembrou que será necessária ainda a aprovação do licenciamento ambiental.

Novo presidente da Codesa ainda não foi definido

O nome do novo presidente da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) ainda não foi definido pelo secretário especial de Portos, ministro Pedro Brito. O diretor de Infra-Estrutura e Operações, Hugo José Amboss Merçon de Lima, responde interinamente pela presidência a partir de hoje, até que o nome do novo presidente seja definido. O ex-presidente Ângelo José de Carvalho Baptista, que deixou o cargo ontem, assume hoje a presidência da Companhia Docas de Itaqui, no Maranhão.

 

Fonte: Revista Portuária – www.revistaportuaria.com.br

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