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Conteúdo 5 de setembro de 2008

Especialistas trocam experiência sobre VLT

O andamento dos primeiros projetos de VLT (veículo leve sobre trilhos) no Brasil foi tema de painel do segundo dia da 14.ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, evento realizado em São Paulo e promovido pela AEAMESP (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô).

O consultor Peter Alouche fez palestra esclarecedora de todos os tipos de veículos sobre trilhos existentes no mundo e apontou os projetos de VLTs no País. Ele finalizou a palestra parafraseando Victor Hugo: “O Brasil está reconciliado com o transporte sobre trilhos”. A declaração foi ratificada nas apresentações seguintes.

Recife (PE) será a primeira cidade brasileira a contar com um VLT. De acordo com o diretor-técnico da CBTU, Marcus Quintella, os sete VLTs constituídos de três carros serão movidos a diesel e irão circular no trecho Cajueiro Seco – Cabo de Santo Agostinho (em trilhos de bitola métrica). “Atualmente, estamos na fase de julgamento dos documentos da habilitação preliminar. Dentro de uma semana, entraremos na fase de abertura das propostas de preços”

O diretor-presidente da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), José Gaspar de Souza, falou sobre o metrô leve de Brasília, com investimentos de R$ 512 milhões, que ligará o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek ao Terminal da Asa Norte. Segundo ele, o empreendimento contará com 22,5 quilômetros de extensão e o projeto teve como referência a linha P3 de Paris.

A Baixada Santista, litoral paulista, será outra região que ganhará VLT. O presidente da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), José Ignácio Sequeira de Almeida, explicou que está em andamento a licitação para a realização do projeto executivo. “O empreendimento está orçado em R$ 640 milhões e prevê uma parceria entre o Governo do Estado, Prefeituras e a iniciativa privada”. O VLT da Baixada Santista racionalizará 434 linhas de ônibus existentes, reduzindo a frota em 50%. Os estudos indicam que pelo menos 230 mil passageiros seriam transportados diariamente pelo SIM (Sistema Integrado Metropolitano) e o projeto permitiria redução imediata de 10% na emissão de gás carbônico.

 

Fonte: Revista Ferroviaria

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