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Conteúdo 29 de janeiro de 2012

Empresas brasileiras com foco em exportação têm melhores resultados

 

Uma nova pesquisa global da Regus, especializada em espaços de trabalho flexíveis, realizada com mais de 12 mil profissionais em todo o mundo, mostrou que as empresas brasileiras que operam em mercados internacionais estão alcançando melhores resultados (tendências de receita, de lucro, ou ambos) do que aquelas que concentram seus negócios exclusivamente no mercado nacional. As estatísticas indicam que a expansão no exterior é saudável para os negócios e deve ser considerada em caráter de urgência pelas empresas focadas apenas no cenário doméstico, e que não querem ficar para trás nos mercados de alta competitividade.

As evidências da pesquisa enfatizam a importância na tomada de ações e decisões rápidas por parte das empresas concentradas no mercado nacional. Há uma diferença considerável entre a perspectiva das empresas instaladas no Brasil (nacionais e multinacionais)  que já operam no exterior  – sendo que 96% delas planejam ampliar as ações de expansão -,  e a perspectiva daquelas que  atuam somente no mercado doméstico  (apenas 61% pretendem expandir a atuação para o exterior nos próximos anos).

"Patrimônio" e "pessoas" são os obstáculos mais citados e que dificultam o crescimento internacional:

– 45% das empresas declararam que o maior obstáculo para a expansão em território internacional é o desafio de estabelecer uma presença física no país estrangeiro.

– 42% das companhias consideram que ao definir uma operação fora do país o ideal é manter contratos curtos de locação de ativos, uma vez que não podem prever se os negócios crescerão rapidamente ou não.

– A opinião se divide quando o assunto é a naturalidade da gerência sênior para operações no exterior, com 67% declarando-se favorável a um gerente regional que seja do país de origem da organização, e 33% com preferência para um gerente local (do país estrangeiro).

– Existe uma preocupação com relação ao domínio de idiomas pela gerência: 75% dos entrevistados consideram essencial a fluência no idioma local.

 

“A pesquisa mostra evidências de que, no atual cenário econômico, as empresas brasileiras que expandiram a atuação para novos mercados no exterior estão conseguindo melhores resultados em comparação com as companhias que permanecem atuando em seu próprio mercado de origem. Isso é válido tanto para as pequenas quanto para as grandes empresas, e deve ser visto como um alerta para quem ainda está focado somente no mercado doméstico, para que possam encontrar formas eficazes de ultrapassar as fronteiras para aumentar seus rendimentos e diversificar  os riscos”, afirma Guilherme Ribeiro, diretor geral da Regus no Brasil.

Quarenta e quatro por cento dos diretores financeiros (CFO) entrevistados no Brasil declararam que fazer negócios no exterior está mais fácil do que há três anos. "Ainda que o espaço patrimonial, equipamentos, profissionais capacitados e treinados  sejam apontados  como grandes desafios, as opções flexíveis de locais de trabalho em todo o mundo faz a aquisição do ‘patrimônio’  ganhar uma percepção diferente. Já as contratações da equipe devem ser bem avaliadas e ponderadas.  A decisão sobre contratar  um  gestor local ou um gerente do país de origem da organização é crucial, e acreditamos que isso depende muito das vendas estarem nas mãos de alguns poucos distribuidores de grande porte ou da necessidade de um contato direto com uma grande variedade de clientes", explica Ribeiro.

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