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Conteúdo 8 de setembro de 2009

Cresce número de revendedores nas vendas diretas

O interesse pela atividade das vendas diretas está em alta. No primeiro semestre de 2009, a ABEVD – Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas registrou um crescimento de 17,8% no número de revendedores ativos, em comparação com o mesmo período do ano anterior, chegando à soma de 2,221 milhões de revendedores em todo o país – o equivalente a uma população superior à da cidade de Curitiba, por exemplo.

Em meio à dificuldade de alguns setores no período de crise econômica, muitas vezes acarretando em demissões e afetando a renda familiar, a atividade de revendedor autônomo no setor das vendas diretas vem revelando o seu valor no auxílio àqueles que procuram uma forma de complementar a renda.

No 1º semestre de 2009, o setor movimentou cerca de R$ 9,586 bilhões, superando o mesmo período do ano anterior em 18,3%. Descontada a inflação, o crescimento real obtido foi da ordem de 12,8%, o que aponta para o vigor que o setor mantém mesmo no período da crise.

“O crescimento acelerado do número de revendedores é um indicador de que ainda há muito espaço para o setor crescer e favorece ainda mais a capilaridade do nosso canal de vendas, declara Lírio Cipriani, diretor executivo do Instituto Avon e presidente da ABEVD. Segundo ele, a entrada de muitos novos revendedores, ainda inexperientes, reduz temporariamente o índice de venda média por revendedor, “mas em pouco tempo o aprendizado alavanca a venda destes”, considera.

Como consequência do grande aumento do número de revendedores no setor, houve redução no período do número de itens comercializados por cada um, caindo 5,5% em relação aos 368,8 itens per capita registrados há um ano. A produtividade per capita, por sua vez, manteve-se praticamente estável, com crescimento de 0,4%.

Por outro lado, o preço médio do item vendido teve boa valorização, apontando para o crescimento do valor agregado nos serviços e produtos comercializados no setor. No primeiro semestre do ano, o preço médio aferido esteve em R$ 12,4, ou 6,2% mais que os R$ 11,7 verificados no 1º semestre de 2008.

Outro indicador favorável do balanço semestral é o crescimento no número de revendedores cadastrados que efetivamente realizaram vendas. Nesse semestre, 76,3% dos 2,911 milhões de pessoas nos cadastros, de fato, efetuaram vendas. Há um ano, a atividade era efetiva para 75,8% dos então 2,486 milhões de cadastrados.


Sobre as vendas diretas

As vendas diretas constituem um setor cada vez mais relevante para a economia brasileira, responsável pela contribuição fiscal da comercialização de produtos e serviços realizada por milhões de revendedores autônomos. É composto por empresas de segmentos diversos, sendo 88% da categoria de cuidados pessoais, 6% de suplementos nutricionais, 5% de cuidados do lar, e 1% de serviços e outros.

Também chamadas de vendas por relacionamento, as vendas diretas ocorrem em círculos sociais, fora de estabelecimentos comerciais fixos. Não deve ser confundida com a venda porta a porta, uma vez que esse termo está sujeito à toda sorte de mercadorias, de origem desconhecida, e sobre a qual não se aplicam as diretrizes de ética do Código de Conduta da ABEVD.

Texto: Assessoria de Imprensa da ABEVD

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