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Conteúdo 29 de julho de 2012

Como preservar a vida útil dos amortecedores e garantir segurança

A segurança no trânsito depende, em grande parte, da conscientização dos motoristas em relação à manutenção preventiva e condições de uso do veículo. Um dos itens que merece atenção especial é a suspensão já que seus componentes não interferem apenas no bom desempenho do veículo, mas também envolve a segurança dos ocupantes. “O sistema de suspensão proporciona estabilidade e garante a dirigibilidade do veículo e o conforto dos passageiros e motorista”, afirma Jair Silva, supervisor de serviços da Nakata.
 
Segundo Silva, os amortecedores, um dos itens principais do sistema de suspensão, composto também por mola, batente, pivô, barra estabilizadora e bandeja, tem como função absorver as irregularidades do solo, por isso, o motorista deve ficar atento aos indícios de desgaste. “A má condição do amortecedor pode fazer com que o motorista perca a direção do carro numa curva devido à falta de estabilidade”, comenta.
 
De acordo com o supervisor, alguns cuidados básicos podem evitar desgaste prematuro do amortecedor, entre eles, não exceder a carga máxima permitida, fazer alinhamento e balanceamento de rodas, não realizar alterações das características originais e utilizar peças de qualidade. “Amortecedores recondicionados não devem, em hipótese alguma, ser usados”, alerta. Esse procedimento oferecido no mercado consiste é feito sem as mínimas especificações técnicas. O método consiste em apenas a troca do fluído e para escoá-lo furam o corpo do amortecedor. “As partículas geradas pela broca acabam sendo depositadas no interior da peça, acelerando ainda mais o desgaste”, explica Silva, ressaltando: “Somente amortecedores novos garantem a segurança dos ocupantes do veículo”.
 
O supervisor de serviços da Nakata recomenda aos motoristas ficar atento a alguns sinais de desgaste dos amortecedores – vibrações e ruídos na suspensão; balanço excessivo após freadas e arrancadas; perda da estabilidade em curvas e pistas ruins, um pular excessivo das rodas; redução do contato entre o pneu e solo e do controle da suspensão e deterioração prematuro dos pneus.
 
É recomendável que a troca dos amortecedores seja feita por volta dos 40 mil km, mas dependendo das condições de uso e solo, essa média pode ser alterada. Após completar essa quilometragem, o ideal é fazer avaliações a cada 10 mil km ou quando o usuário notar mudança de comportamento no veículo.

Para oferecer mais segurança aos motoristas, a partir de julho de 2014, só poderão ser comercializados amortecedores com selo do Inmetro no mercado da reposição.

 

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