Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Conteúdo 18 de outubro de 2010

Com recuperação econômica, empresas contratam mais

Empresas de todas as partes do mundo estão prontas para contratar pessoal, em um dos primeiros sinais da recuperação econômica mundial e da tendência de crescimento sustentável. Essa é a principal constatação da pesquisa semestral Regus Business Tracker, que entrevista mais de 10 mil empresas em todo o planeta.

O fato de as empresas estarem dispostas a fazer contratações é um indicador significativo de que as organizações estão direcionando seus investimentos no crescimento para o capital humano. Mais de um terço das empresas entrevistadas (36%, líquido) afirmaram que pretendem aumentar o número de funcionários. As companhias brasileiras ultrapassaram a média global: mais de metade delas (52%, líquido) declararam-se dispostas a abrir vagas em 2011.

Essas constatações são particularmente relevantes à luz das recentes observações do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) de que o desemprego global atingiu nível recorde nos últimos três anos (até 210 milhões, desde 2007). O FMI e a OIT alertaram sobre problemas que as economias nacionais podem vir a enfrentar, caso essa tendência se mantenha. O desemprego reduz a receita de impostos e aumenta os gastos públicos. As conclusões da Regus Business Tracker oferecem, porém, importantes evidências de que o desemprego mundial pode se atenuar em 2011.

A pesquisa colheu opiniões de mais de 10 mil membros sênior da comunidade empresarial, em 78 países, perguntando-lhes sobre o desempenho da receita de suas empresas, sua lucratividade, projeções de receita futura e expectativas gerais quanto ao crescimento econômico de suas respectivas nações. Esses indicadores compõem a base do índice de otimismo das empresas do relatório, que reflete, de maneira incomum, o desempenho atual e as perspectivas a curto prazo. Em nível global, esta edição do índice revelou perspectivas bem mais positivas do que as de seis meses atrás, com maior proporção de países otimistas. No caso específico do Brasil, o índice global indicou avaliação de 75, 23 pontos abaixo da média global, de 98.

"A intenção de aumentar o número de funcionários é um claro indicador de que as empresas querem se preparar para aproveitar as oportunidades que os mercados em recuperação podem apresentar", comenta Mark Dixon, diretor executivo de soluções de espaço de trabalho da Regus. "No Brasil, particularmente, a taxa de desemprego chegou, em agosto, ao nível de 6,7%, o menor na comparação histórica, e analistas esperam aceleração do crescimento já nos últimos meses de 2010. Ainda assim, temores de que a inflação volte a ganhar força podem responder por uma ligeira timidez das manifestações de otimismo."

Segundo Dixon, embora o tom geral seja marcadamente otimista, a pesquisa também destaca que 41% das empresas ainda pretendem reduzir pessoal, mesmo que sem promover cortes em seus recursos humanos totais, o que revela uma atitude global de otimismo cauteloso. "Em um momento em que as companhias tentam diminuir custos em suas operações, é provável que um número cada vez maior delas ofereça práticas de trabalho diferenciadas a seus funcionários atuais e candidatos a vagas futuras, para que as pessoas atinjam um melhor equilíbrio entre trabalho e vida e as empresas se mantenham enxutas."

Texto: VIANEWS Comunicação Integrada
Foto: Stock.xchng

Volvo
Enersys
Savoy
Retrak
postal