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Conteúdo 15 de junho de 2009

CLRB apresenta pesquisa sobre Logística Reversa no Brasil

O professor Paulo Roberto Leite, presidente do CLRB – Conselho de Logística Reversa do Brasil, define a Logística Reversa como uma prática que agrega valor empresarial ao retorno de produtos tanto consumidos como não-consumidos. Para ele, os obstáculos enfrentados hoje em dia para realização da LR giram em torno das legislações restritivas, projeto de produtos, carência de credibilidade, falta de organização logística e, principalmente, conhecimento e práticas.

Pensando nisso, recentemente o estudioso encabeçou uma pesquisa para avaliar as políticas de LR nas empresas que atuam no país, para entender os motivos dos retornos dos produtos, avaliar os procedimentos de retorno, os indicadores de qualidade e custos dos retornos, bem como os procedimentos de LR adotados e uma auto-avaliação das empresas.

A pesquisa, que teve o apoio de professores da Universidade Mackenzie, foi mantida no ar durante os anos de 2007 e 2008, obtendo 188 respostas independentes de empresas dos mais variados ramos de atuação, como os setores automotivo, químico, têxtil, de alimentos e bebidas, farmacêutico, dentre muitos outros.

Segundo Leite, o resultado mais expressivo é o fato de as empresas ainda não saberem medir os custos de retorno. “Os indicadores de retorno estão mais nítidos, mas ainda não há muito conhecimento do custeio das operações de LR”, constata. “Em compensação, a conscientização empresarial sobre a Logística Reversa é crescente. Mais recursos estão sendo alocados para esta prática”, afirma.

A pesquisa aponta, ainda, que os motivos de retorno envolvem, sobretudo, os fatores competitividade e imagem. Isso demonstra que a LR está sendo vista pelas empresas como uma prática que pode se tornar um diferencial em relação à concorrência. Quem sai ganhando com isso certamente é o meio ambiente. Enquanto as corporações usam a LR para a própria imagem, os produtos recebem a destinação final correta.

No entanto, o resultado mais destacado por Leite é que a auto-avaliação da LR para as empresas é satisfatória. “Isso é preocupante e não é bom. Ainda há muito que as empresas melhorarem no que diz respeito à Logística Reversa”, adverte.

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