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Conteúdo 3 de agosto de 2009

Cabotagem é alternativa econômica e eficiente para o varejo no Brasil

O Brasil é reconhecido atualmente com um dos principais polos de investimentos de empresas nos mais diferentes setores da economia. Neste cenário, o nordeste do país se destaca em virtude do seu crescente poder de consumo – impulsionado nos últimos anos – segundo especialistas, pela renda atrelada ao salário mínimo, beneficiários da Previdência Social e de projetos governamentais como o Bolsa Família.

Dentro deste contexto, alguns mercados também são impulsionados pelo aquecimento e acesso a bens de consumo da população e, um deles, é a logística e a cabotagem.

O transporte marítimo de contêineres tem se mostrado uma alternativa rentável e eficiente para o varejista da região nordeste do país. Estudos revelam que 41,3% dos clientes consideram a cabotagem como uma alternativa mais vantajosa, comparando-se com outros meios de transporte, sobretudo, o rodoviário.

Artur Bezerra, diretor da Mercosul Line, explica que o transporte por águas é o mais seguro, apresenta menos índices de sinistros e garante melhor integridade da carga e pontualidade. Um ponto de destaque é a redução no preço final do produto, no entanto, os empresários desconhecem a comodidade deste modal ou justificam que o preço é um fator que impede o transporte de seus produtos por cabotagem. “Quando não está clara a vantagem do custo mais baixo do marítimo, outros fatores tendem a ser impedidores, às vezes por pura e natural resistência à mudança”, ressalta o profissional.

Para isso, Bezerra apresenta algumas dicas práticas de como o varejista, principalmente do nordeste brasileiro, pode utilizar a cabotagem a seu favor. Algumas delas são: controle maior sobre o gerenciamento de pré-venda e utilização dos terminais na região do varejista para o escoamento do produto ao passo da necessidade do cliente.

Estas e outras medidas contribuem para alavancar o recebimento de produtos nas mais diferentes categorias. O norte e o nordeste distribuem para o sul e o sudeste produtos de linha branca, eletroeletrônicos e duas rodas, confecções e calçados. O sudeste, por sua vez, distribui para as regiões norte e nordeste, produtos de primeira necessidade, como alimentos, grãos higiene, entre outros. “Com a cabotagem, o varejista pode aumentar a compra de produtos refrigerados como iogurtes, aves, carnes e até flores. No geral, o produto final chega ao consumidor 30% mais barato”, finaliza o diretor da Mercosul Line.

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