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Conteúdo 12 de abril de 2010

Brasil é o país da AL com melhor acesso à tecnologia

Segundo a pesquisa "Índice Marco Gap Digital", realizada pela Marco Consultora – consultoria especializada em soluções de marketing sob medida para mercados altamente competitivos –, o Brasil tem se consolidado como o país da América Latina com melhor acesso à tecnologia. O brasileiro precisa de 1,37 salário para comprar um PC, o menor índice entre os países pesquisados. Já para adquirir um notebook, é necessário 1,81 salário, também o menor valor da região.

Realizado duas vezes por ano, o levantamento compara as possibilidades de compra de cinco países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, por meio da avaliação da quantidade de salários médios de cada país necessários para comprar computadores, notebooks e netbooks.

A categoria dos netbooks, inclusive, passou a fazer parte da pesquisa nesta edição por conta da evolução desse produto no mercado – aumento de lançamentos, número de vendas e potencial de consumo. De acordo com a pesquisa, o brasileiro precisa de 0,91 salário para adquirir um netbook – índice maior que o do Chile (0,83) e igual ao da Colômbia. A pesquisa utilizou como base o salário médio fornecido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de R$ 1.350,33.

Desde o primeiro estudo, realizado em outubro de 2004, o Brasil vem melhorando amplamente sua situação. Por exemplo, em março de 2007, eram necessários 3,5 salários para comprar um notebook. Hoje, apenas 1,81. Na edição anterior da pesquisa, de maio de 2009, para adquirir um PC, o brasileiro precisava de 1,91 salário. Atualmente, 1,37. Vale ressaltar que o salário médio brasileiro é o mais alto entre os cinco países e o argentino, o mais baixo (e 61% inferior ao nosso).

"Os números refletem o avanço do poder de compra do brasileiro – quase 15% nos últimos sete anos. O aumento de poder de compra nominal e a valorização do Real perante o Dólar tornaram os equipamentos eletrônicos em geral e, em especial, os computadores muito mais acessíveis ao consumidor brasileiro. Quando comparada com os demais países da América Latina, que sofreram mais com a crise do ano passado, a situação fica ainda mais favorável para nós", comenta Henrique de Campos Junior, gerente de Market & Business Intelligence, da Marco Consultora.

"Entretanto isso não significa que os equipamentos sejam mais baratos no país. Questões tributárias fazem com que eles sejam mais caros em termos absolutos. Nós só estamos tendo melhores condições para comprá-los".

Em relação aos outros países pesquisados, o Chile foi o país que mais se manteve equilibrado desde o início do estudo, com uma quantidade baixa de salários necessários para comprar um computador (1,55 para um PC, 2,01 para um notebook e 0,83 para um netbook). A Argentina sempre teve os índices mais altos, como 5,0 salários para a compra de um notebook em 2007 e 3,6 para um PC em maio de 2009. Mas, hoje estão mais próximos da média dos demais países (2,16 para um PC e 2,75 para um notebook).

Já o México é o país com pior desempenho na pesquisa: ano após ano, a quantidade de salários necessários para comprar um computador vem aumentando e, atualmente, é mais caro comprar um notebook (2,7 salários) do que em 2007 (1,5). A Colômbia possui uma situação muito particular. Ao mesmo tempo em que a média salarial é a mais baixa, possui os menores preços também, o que não garante índices baixos (1,73 para PC, 2,16 para notebook e 0,89 para netbook).

Para esta edição, a Marco Consultora fez uma alteração importante nos produtos pesquisados diante das alterações de mercado. As marcas locais têm se fortalecido, ganhando maior destaque na oferta de produtos tecnológicos. Os produtos locais têm se consolidado, com melhorias em sua qualidade. "A competitividade no mercado está mais acirrada e todos os fabricantes perceberam isso. De um lado, as marcas locais tiveram de melhorar a qualidade de seus produtos para manter suas presenças em vendas. De outro lado, os fabricantes globais tiveram que tornar seus produtos mais baratos para competir com os fabricantes locais. A valorização do Real facilitou esse movimento no caso do Brasil", explica Junior.

Dessa forma, a categoria que antes era dividida em "Marca local" e "Marca internacional" se unificou. Agora, os produtos são avaliados de forma única: PC, notebook e netbook (outra novidade na pesquisa,).

Metodologia

Para obtenção dos resultados, foram considerados os valores dos salários em dólares, fornecidos por institutos oficiais de cada país. Os preços dos PCs, notebooks e netbooks foram obtidos dos principais revendedores de cada país, com base numa média calculada entre cinco cotações diferentes. A configuração das máquinas consultadas foi:

Processadores:
PC: Intel Core 2 Duo, 2000 GHz
Notebook: Intel Core 2 Do M, 2000 GHz
Netbook: ATOM N270

HDs:
PC: 320 GB, 4 GB RAM
Notebook: 320 GB, 4 GB RAM
Netbook: 160 GB, 1 GB RAM

Sistema operacional: Windows 7 Home Premium e Starter

Monitor: 23 polegadas flat

Texto: Assessoria de Imprensa da Marco Consultora
Foto: Stock.xchng

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