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Conteúdo 22 de junho de 2009

Aliança acredita no potencial do Porto de Itapoá

O Porto de Itapoá, SC, que começará a operar em meados de 2010, terá um grande impacto na logística nacional, garante a Aliança Navegação e Logística.
Segundo José Antônio Balau, diretor de operações da empresa, a previsão é de que os Estados do Paraná e Santa Catarina, que em 2008 movimentaram em conjunto 990 mil contêineres, devem movimentar 2 milhões de contêineres em 2015 e, em 2020, cerca de 3 milhões. Itapoá deverá responder por 20% deste volume.

“Os Estados do PR e SC não contam com nenhum terminal portuário com profundidade compatível com o atendimento de navios de grande porte. O Porto de Itapoá, com calado natural de 16 metros, suprirá essa necessidade, uma vez que foi projetado para receber navios com capacidade para 9 mil TEUs”, destaca.

Com o início das operações do Porto – com localização estratégica na entrada da Baía da Babitonga –, a Aliança tem planos para criar, junto ao traçado ferroviário, terminais remotos em Joinville e São Francisco do Sul. Dessa forma, proporcionará um sistema de conexão hidroviária – via barcaças – com o pólo industrial da região e com a ferrovia operada pela ALL.

O Porto de Itapoá oferecerá um novo conceito global de complexo portuário. O terminal marítimo será suportado por uma retroárea de, aproximadamente, 12 milhões de metros quadrados para instalação de indústrias e serviços, criando uma sinergia com a logística e favorecendo o desenvolvimento regional com acessos, berços e pátios compatíveis com o crescimento da demanda, oferecendo custos competitivos à região. 

Os investimentos no Porto de Itapoá e em terminais remotos de Santa Catarina confirmam o interesse da Aliança em ampliar fortemente o serviço de cabotagem. Recentemente, a empresa adicionou dois novos navios de 2.500 TEUs (Aliança Manaus e Aliança Santos) e aumentou em 20% a capacidade do transporte costeiro.

Juntamente com a Hamburg Süd, que conta com 120 escalas mensais no Brasil, as empresas acreditam que, com o projeto do Porto de Itapoá, terão ainda mais sinergia no atendimento do mercado catarinense e dos estados vizinhos, que utilizam os portos da região para embarcar produtos para o exterior e, também, para o mercado doméstico, assegurando maior competitividade para os bens produzidos, além de atender ao fluxo de transbordo de cargas vindas da Argentina e do Uruguai.

“Certamente Itapoá, que tem contado com o apoio da Secretaria Especial dos Portos e da Antaq, terá um peso significativo no desenvolvimento portuário regional e nacional”, acrescenta Balau.

Com capacidade instalada para movimentar, em sua primeira fase, mais de 300 mil contêineres/ano, o Porto de Itapoá terá a abrangência regional que permitirá intensificar o atendimento tanto do transporte de longo curso quanto da cabotagem, funcionando como um porto concentrador que possibilitará operações de grandes navios que poderão ser utilizados em plena carga para atender ao comércio exterior de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

“Com a presente crise econômica, as empresas estão sendo obrigadas a rever toda a matriz de custo e o modal cabotagem, sem dúvida, oferece vantagens mais competitivas do que os modais terrestres, chegando a ser entre 10% a 20% mais econômico que o transporte rodoviário”, finaliza diretor de operações da Aliança.

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