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Conteúdo 1 de fevereiro de 2010

ABRAS apresenta 2009 como um ano positivo e revela tendência no setor para 2010

Na última quinta-feira, dia 28, na capital paulista, a ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados divulgou que, se comparado a 2008, no ano passado o setor supermercadista apresentou um crescimento de 5,5% em vendas e de 3,2% em volume, suportado principalmente pelos setores de bebidas alcoólicas e de perecíveis, que tiveram incrementos de 8,6% 7,2%, respectivamente.

Sussumu Honda (foto), presidente da entidade, observou que apesar do crescimento praticamente nulo do PIB nacional, as vendas do varejo foram positivas e contribuíram para a superação da crise financeira, graças às reduções de impostos em alguns setores e a estabilidade do índice de desemprego, que possibilitou uma boa renda à população.

A ABRAS não tem dados sobre os investimentos logísticos que foram feitos pelas redes supermercadistas para acompanhar o bom desempenho do setor, até mesmo pelo fato destas empresas tratarem as questões logísticas como aspectos estratégicos em suas atuações. Contudo, apontou que os supermercados que possuem entre 20 e 49 caixas foram os que registraram maior crescimento (9,3%), ao passo que as grandes lojas – com mais de 50 caixas – apresentaram queda de 6,4%. Estes números, segundo Honda, refletem uma nova tendência nos grandes centros urbanos.

De acordo com ele, as grandes redes supermercadistas, como Walmart, Carrefour e Pão de Açúcar, por exemplo, têm aberto muitas lojas de bairro justamente por questões logísticas. “Isto acontece e continuará acontecendo porque as grandes cidades não comportam mais lojas de grandes dimensões, seja por falta de espaço ou por causa dos problemas de trânsito”, analisou.

Seguindo esta tendência, Honda destacou também que tanto as grandes redes quanto os supermercados de menor porte têm agregado outras bandeiras para expandir o número de lojas e aumentar a capilaridade do atendimento nos grandes centros e também em outros estados. Isto, embora a entidade não tenha números a respeito, muitas vezes exige investimentos logísticos.

Falando em âmbito geral, o presidente da entidade classificou o ano de 2009 como extremamente positivo, principalmente pelo fato de que as projeções econômicas não apontavam crescimento para o país. “As ações de incentivo ao consumo adotadas pelo governo, como a redução de impostos para alguns segmentos da indústria, certamente foram essenciais para os bons resultados”, observou.

Por falar em redução de impostos, ele revelou que a ABRAS vem pleiteando junto ao governo federal, por diversas razões, a redução tributária para o setor alimentício. “Já apresentamos algumas coisas, mas com certeza o governo tem todos estes estudos prontos. Em todo caso, até março deste ano devemos apresentar um projeto em nível nacional”, comentou.

Sem uma projeção de crescimento definida para 2010, Honda especulou que o aumento no faturamento do setor, assim como o do volume, pode chegar à casa dos 9%, semelhante ao que aconteceu no ano de 2008. “Possivelmente teremos uma ideia de como será o ano após fevereiro”, disse, destacando que os últimos anos têm mostrado que os resultados dos primeiros meses geralmente refletem o desempenho anual.

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