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Conteúdo 2 de setembro de 2014

Abastecimento em queda: 73% dos empresários acreditam que a área não agrega valor à organização


Setenta e três por cento dos executivos do C-level acreditam que a área de abastecimento da empresa não agrega valor à organização, apesar de alocar entre 40% e 80% dos custos para os prestadores de serviços externos. Essa é a principal conclusão da pesquisa The power of procurement 2.0, realizada pela KPMG com 2.500 empresas de 23 países. O resultado da pesquisa mostrou uma visão que contraria a importância dos fornecedores no crescimento da companhia e a necessidade de um gerenciamento estratégico desses relacionamentos.
 
“A área de compras, em seu sentido mais amplo, gerencia os gastos da empresa junto com seus fornecedores adotando uma abordagem estratégica no setor. Com isso, ela deveria criar um maior número de novos produtos, tornando-se mais ágil em colocá-los no mercado e desfrutando de um aumento de receita como resultado dos seus esforços. Porém, atualmente, na maioria das empresas a área não é capaz de acompanhar e relatar de forma significativa o escopo completo do valor que ela agrega à sua organização”, afirma o sócio da KPMG no Brasil, Marcio Ikemori.
 
Além disso, segundo o levantamento, 57% dos executivos da área de compras não trabalham em conjunto com o setor financeiro de suas empresas. “Dessa forma, muitas vezes, a importância do trabalho acaba não sendo percebida”, completa o executivo.


Desafios

Segundo o estudo, dentre as ações, é necessário a criação, para a equipe de compras, de indicadores-chave de desempenho (Key Performance Indicators – KPIs) que estejam alinhados com os objetivos estratégicos da empresa e possam aumentar o faturamento e o resultado final. “Uma vez identificados, faz-se necessária a execução rigorosa e consistente, seguida de acompanhamento e de relatórios do retorno sobre o investimento que indicam quais aplicações podem gerar um valor significativo para o negócio", analisa o sócio da KPMG.
 
“O levantamento também aponta que se não houver um foco em medidas mais direcionadas ao valor, a área continuará desempenhando a função de backoffice. Ao permanecer nesse nível, a organização não será capaz de aproveitar os benefícios que os fornecedores podem oferecer e a empresa deixará de ganhar valor operacional e estratégico significativo. O setor de compras precisa ser visto como uma área de investimento, e não como um custo", conclui Ikemori.
 
O levantamento completo está disponível no link www.kpmg.com/powerofprocurement2

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