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Logística 17 de setembro de 2015

5 tendências para a área de logística

Quase três anos após o governo ter lançado seu Programa de Investimentos em Logística (PIL), foi recentemente anunciado o segundo pacote de investimentos para área de infraestrutura do País. Neste momento, é importante identificar as principais tendências para o players do setor, que depende cada vez mais da tecnologia em sua evolução, além de ter uma parcela cada vez maior de negócios ligada ao comércio eletrônico. Confira as tedências para área apontadas pelo executivo Gabriel Drummond, co-fundador da Intelipost:

No e-commerce:

1 ) Há a necessidade por mais opções de entrega, causada pela sofisticação dos consumidores e aumento da penetração do comércio eletrônico. Isso inclui:

  • Entrega no mesmo dia ou agendada para o dia seguinte;
  • Uso de lockers em lugares públicos (ex: Correios têm um piloto em Curitiba);
  • Entrega no ponto de venda e integração com o negócio do mundo físico (omnichannel);
  • Showrooming ou ponto de venda com amostras dos produtos e sem estoque. Nesse caso, a entrega ocorre na casa do consumidor;
  • Condições de frete alinhadas ao perfil da compra ou consumidor (frete grátis com prazos longos, frete expresso para cliente VIP).


2)
O renascimento da logística reversa, também causado pelo aumento da penetração, sofisticação e desenvolvimento do ambiente de negócios online:

  • Consumidores perdem o medo de comprar online por confiar que podem trocar e devolver produtos. Na Europa, o índice de devolução de calça jeans é de 45%. Brasileiros ainda evitam “se arriscar” no e-commerce;
  • Assim, surge a diversificação de modelos de negócio, como Dress&Go, Notiluca e Retroca.


3)  
 A verticalização das cadeias

  • Nascimento do modelo fullcommerce, em que uma empresa fornece desde a parte de tecnologia, mão-de-obra, gestão, armazenagem e até transporte.

Na logística em geral 

4) O uso da tecnologia para otimização de ativos. Exemplos:

  • Sistema de agendamento para navios e entregas de cargas rodoviárias no Porto de Paranaguá, que reduz filas de caminhões;
  • Compartilhamento de ativos, como o uso de motoristas Uber em entregas (acontece fora do Brasil) ou taxistas em geral para coleta de mercadorias/logísticareversa;
  • A intermediação para geração de negócios e redução de preços (ex: Mandaê)

5) Melhoria no acesso à informação para tomada de decisões:

  • Sistemas embarcados e baseados em redes 3G: informações disponíveis mais facilmente e mais rapidamente
  • Distribuição das informações entre embarcadores, transportadoras, caminhões, entre outros stakeholders

(Foto: Divulgação)

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