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Conteúdo 10 de novembro de 2004

Mais estocagem dinâmica, maior altura das estruturas!

Automação
“Pela experiência adquirida internacionalmente por nosso grupo, podemos mencionar que hoje existe uma forte tendência no mercado de armazenagem para a verticalização e automação das instalações.
A verticalização se dá no sentido de aproveitar ao máximo possível a altura disponível nas instalações existentes (seja num deposito ou centro de distribuição), fazendo com que as estruturas porta-paletes cheguem a mais de 10 m, mesmo para armazéns convencionais, o que já é plenamente possível hoje em dia em conseqüência das novas empilhadeiras disponíveis no mercado. Falando-se em alturas intermediárias (de 10 a 18 m), o que podemos notar é que o mercado aponta com bastante força para as instalações do tipo autoportantes – da mesma forma que os armazéns de grande porte totalmente verticalizados e automatizados -, que substituem a construção civil convencional que eram amplamente utilizadas.
Já no que tange à automação, o que vemos claramente é que o mercado brasileiro começa a seguir as tendências mundiais de movimentação e controle automatizados, através da introdução de sistemas transportadores que agilizam a movimentação interna nos armazéns, da maior utilização da tecnologia de transelevadores para movimentação automática dentro da área de armazenagem – devido às vantagens que este sistema oferece, adicionadas à incrível diminuição nos preços destes equipamentos ocorrida nos últimos anos – e da ampla utilização de softwares de controle dos armazéns e do estoque (tipo WMS) operando interligados com os sistemas de gestão das empresas.
Estas tendências já ocorrem nos países mais desenvolvidos – como os da Europa e nos Estados Unidos – e vêm sendo introduzidas no mercado nacional principalmente pelas grandes indústrias multinacionais que já detêm instalações deste tipo em seus países-sede e que já conhecem as vantagens financeiras decorrentes da verticalização e automatização das instalações.
No Brasil, este movimento vem ganhando força há algum tempo e acreditamos que nos próximos 5 anos praticamente todas as empresas seguirão por este caminho, sob o risco de uma grande perda de competitividade em relação aos concorrentes que já adotaram estas tecnologias.”
A análise é de Renato L. Camiña, gerente comercial internacional da Esmena do Brasil.

Estoques menores
“Hoje, os CDs devem operar com estoques menores e, por outro lado, com alta capacidade de atendimento de carga fracionada – usando, para isso, vertical shuttle, WMS, picking to light, put to light, work station, sorter, conveyor belts, etc., todas implicando em grande automação. Estas soluções permitem um controle total do processo, o que é quase impossível de ser obtido em processos manuais. Ou seja, a tendência é para o fracionado, mas isto é difícil no manual, sem automação. Com isso consegue-se atender aos pedidos no lugar certo, sendo que os clientes terão o modelo ideal, baixo estoque e alta velocidade de atendimento. As lojas, por sua vez, deverão realmente cumprir seu papel de vender – contando com área para apresentação dos produtos, e não para os estoques. Elas devem vender, e não estocar. Devem ser mais diversificadas, com mais itens.”
A análise de Rogério Koschnik, diretor-presidente da PAD – Industria e Comércio de Máquinas, é baseada em diversas viagens ao exterior (USA, Europa e América do Sul) e, também, em visitas a empresas de diversos segmentos e leituras.

Maior custo-benefício
“A tendência de soluções em armazenagem no Brasil é partir para a automatização da metodologia aplicada nos processos de armazenagem, com sistemas autoportantes, power-rack (sistema porta-paletes deslizante sobre trilhos totalmente automatizado) e aplicação de sistemas de gerenciamento também totalmente automatizados, buscando cada vez mais agregar custo-beneficio no armazém ou para o operador logístico.
Nos próximos 5 anos, espera-se a ascensão da armazenagem, já que ela é inevitável, pois tem-se que se fazer muito – hoje, nem 20 % do mercado aplica solução de armazenagem, quer na industria, comercio, varejo e outros segmentos de mercado. Após este período, entraremos numa fase de estagnação e complementos do já existente, onde a aplicação da tecnologia fará a diferença.”
Armazenagem, baseando-se em pesquisa que realizaram recentemente junto aos seus clientes, para eles mesmos posicionaram a empresa com referência ao mercado e suas indústrias, e nas palestras que hoje realizam em universidades, institutos, associações e confederações sobre logística.
alando sobre a implementação destas tendências, Marcolin acredita que para 5 a 7 anos, no máximo, teremos uma estabilização, pois hoje somente 20% do mercado agrega e implanta metodologia de soluções em armazenagem. Sendo assim, ainda de acordo com o diretor comercial, o mercado está aberto e com tendências de busca de implantação de novos produtos e novos processos, principalmente agregando tecnologia e sistemas automatizados, elevando, assim, a seletividade e a produtividade.

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