Grupo Mesquita e Intermec colhem bons frutos em parceria

O Grupo Mesquita, operador logístico de grande porte no
mercado brasileiro, está comemorando os benefícios
do projeto implantado em de São Bernardo do Campo, SP, que
teve com ponto principal a automação.
A principal característica da empresa hoje, em seu Centro
de Distribuição, é atender cada cliente de
acordo com o perfil particular de atuação no mercado.
Esse desempenho foi alcançado graças a um sistema
que reúne planejamento e tecnologia de ponta, onde se inclui
uma rede de comunicação, sem fio, fornecida pela Intermec.

Instalado em uma área de 105 mil metros quadrados, próxima
à via Anchieta, o Centro tem um galpão de 30 mil metros
quadrados, com 12 metros de pé direito, espaço para
abrigar 48 mil palete. Em 2003, seu primeiro ano de operação,
a unidade movimentou 250 mil paletes, correspondentes a 90 mil notas
fiscais.
Para Ângelo Dias, responsável pela operação
de logística, a palavra-chave que conduziu o plano de automação
é flexibilidade. “Cada tipo de produto requer um tratamento
diferente”, explica, destacando que isso significa assimilar
as regras de negócio do cliente e incorporá-las ao
sistema.
Ele lembra que quando se trata de armazenar e distribuir dez carretas
de achocolatado, como ocorreu recentemente, a tarefa deve obedecer
prioridades, como o número de lote da embalagem, data de
validade de cada lata e destino. Mas, no caso do achocolatado, trabalha-se
com paletes completos, que incluem grandes quantidades do produto
para serem movimentados de uma única vez. Já para
a fabricante de linhas e artefatos de costura, as regras de negócio
determinam que o operador logístico tenha agilidade para
escolher e movimentar pequenas quantidades, o que é uma característica
da comercialização desse produto. Outros perfis de
armazenagem e movimentação valem para produtos químicos
ou eletrodomésticos, por exemplo.
A rede wireless desempenha papel fundamental para que essas informações
cheguem online aos operadores do depósito. São vinte
coletores de dados que se deslocam sem restrições
pelo CD, e se caracterizam pela facilidade de manuseio e poder de
processamento. Eles estão interligados por pontos de acesso
aos PCs da rede e ao sistema de gestão. Consultando as etiquetas
de código de barras, o operador sabe pela tela do equipamento
que produtos devem ser retirados, qual a seqüência a
ser obedecida e o destino. Na gerência das informações
e na automação das operações físicas
está o SAGA WMS, da S&A. Além de cobrir um amplo
conjunto de funções, o software se destaca pela simplicidade
de uso, observa o responsável pelo CD. Os mesmos programas
que estão nos PCs têm sua versão desenvolvida
para os coletores, levando em conta padrões culturais brasileiros
e a interatividade do operador com o sistema.