Gente também é gente

Começo de ano, todo mundo
leve, alegre, curtindo ainda as festas, ressacas e gordurinhas a
mais que costumamos ganhar nesta época.

Voltamos para o “batente” com
a maior disposição, e a fim de dar o melhor nesta
jornada que começa. Mãos à obra, então.

Partimos já pensando por que aquele
plano de trabalho, tão bem estu­dado, não deu
certo, o que é que tinha de errado, se ele estava redondinho,
bom mesmo?

Pois é, às vezes pensamos que
já sabemos tudo, que não existe nada que possa impedir
que um planejamento de trabalho bem pensado e analisado dê
com os burros n’água. Mas, acontece.

Toda nossa capacidade de discernimento vai
por água abaixo, sem ao menos a gente desconfiar onde foi
que errou. Aí é que entra um lado bem simples nessa
história.

Todas as vezes que temos absoluta certeza
de que o que fizemos está absolutamente certo, erramos. Um
pequeno detalhe aqui e outro ali faria, sem dúvida, esse
trabalho estar correto.

A gente sempre esquece que do lado tem alguém
que pode dar uma opinião, um ajuste, uma palavra que talvez
coloque no lugar todo o raciocínio que você teve para
concluir sua obra.

Talvez por orgulho ou confiança demasiada,
esquecemos dos parceiros e amigos que podem nos ajudar numa tarefa.
É claro que hoje já contamos com muita tecnologia
a nossa disposição, e é por isso, e confiando
demais nela, que achamos que já sabemos tudo. Calma “companheiro”
(ops)!!!

Maquinas não têm alma nem coração,
e muito menos sentimentos. Um computador pode ajudar muito, mas…
Fale com seu colega aí do lado, bata um papo com o seu amigo,
conte pra ele o que você está fazendo e peça
uma opinião ou palpite a respeito.

Afinal, ele pode até ter uma mesma
visão que a sua, mas pode também ter algo a mais que
você, simplesmente, se esqueceu ou não notou quando
desenvolvia seu trabalho. Pra encerrar, às vezes a gente
acerta e, às vezes, erra. Gente também é gente,
né?