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Conteúdo 7 de junho de 2006

Frete agrícola aumenta 50% de MT a SP e PR no mês de maio

Em virtude dos 30 dias de bloqueios dos produtores
rurais em protesto à política econômica do governo
federal e ao cenário macroeconômico desfavorável
à classe agrícola, ocorreu um aumento do custo do
frete em Mato Grosso com a retomada das atividades do transporte
dos grãos produzidos no Estado.
De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola
– Imea, ligado à Federação de Agricultura
e Pecuária de Mato Grosso – Famato, houve um aumento de 50%
no preço do custo do frete para grãos embarcados em
Rondonópolis (210 quilômetros ao Sul de Cuiabá)
com destino aos portos de Santos, SP, e Paranaguá, PR, durante
o mês passado. Atualmente, o frete para este trecho é
de R$ 165. A cotação está elevada em R$ 55,
se comparada a abril.
O valor do frete, normalmente, está embutido no contrato
feito entre os produtores com as tradings, responsáveis pelo
transporte dos grãos até os portos. Por mais que barateiem
o preço acaba sendo um fator de peso no custo de produção
pois, segundo os produtores, todo o custo está embutido no
valor pago pelos compradores do grão, ou seja, o preço
pago pela saca não é o valor líquido que o
produtor recebe.
O que mais preocupa os produtores rurais é a relação
custo de frete versus preço da soja. Na medida em que um
aumenta, o outro abaixa, diminuindo desta forma – junto com
outros gargalos da atividade – a rentabilidade do negócio,
aumentando o custo de produção.
Na safra 04/05 o custo do frete em Mato Grosso registrado foi de
US$ 58, quando na época a soja estava cotada em US$ 270 a
tonelada. Já na safra 05/06, o produtor mato-grossense desembolsou
mais recursos para transportar o grão, cerca de US$ 17 a
mais que na safra anterior e ao mesmo tempo recebeu menos pela tonelada
da soja. (Fonte: Diário de Cuiabá)

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