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Conteúdo 10 de março de 2005

Ford, Agrale e Bayer analisam os seus fornecedores

O objetivo desta matéria era mostrar como algumas empresas se relacionam com os seus fornecedores de produtos/serviços de logística. Mas, poucas responderam ao nosso chamado, mesmo que explicado que não seria necessário citar os nomes de seus parceiros. Ford, Agrale e Bayer responderam ao nosso chamado e, a seguir, mostram como é este relacionamento.

Soluções
Falando sobre os fornecedores de produtos/serviços de logística que mais oferecem soluções e quais são estas soluções, Edson Molina, gerente executivo de logística da Ford Brasil, e responsável pelo planejamento de materiais e logística das plantas de Camaçari, São Bernardo e Taubaté, diz que o relacionamento e os serviços prestados a uma montadora são bastantes diversificados, face à enorme e complexa logística utilizada. “Trabalhamos com fornecedores de ponta e como neste ramo a evolução está bem acelerada, sempre fazemos pesquisas para verificar se temos o que há de melhor. Entenda-se como o que ‘há de melhor’, os provedores que oferecem serviços de excelência na execução, ótimo fluxo de informação suportados por TI e que buscam, juntamente com nós, oportunidades de melhorias de processo e produtividade que resultem em custos operacionais menores para o fornecedor e para o cliente.”
Respondendo a esta mesma pergunta, Fernando Ziembowicz, supervisor de logística e importação da Agrale, diz que os que oferecem mais soluções são os fornecedores de logística de movimentação entre as diferentes unidades fabris da Agrale, e os que coletam componentes em fornecedores locais.
“No caso da Bayer CropScience, estes fornecedores são os operadores logísticos, as transportadoras e os fornecedores de empilhadeiras, os quais oferecem soluções integradas de atendimento”, completa Rafael Villarroel, diretor de Supply Chain da empresa.

Terceirização
Com relação aos serviços terceirizados e por que, o gerente da Ford diz que eles envolvem movimentação de materiais, transportes e documentação, basicamente. “Isto evita que tenhamos um alto passivo sem otimização do uso dos recursos. Utilizando parcerias conseguimos alocar nossos recursos onde somos especialistas, que é a produção de automóveis e caminhões. Entretanto, a terceirização total do processo é utópica, pois a logística atualmente é parte estratégica da empresa e, devido à complexidade do setor, não foi encontrada uma fórmula capaz de viabilizar a total terceirização. Logo, fazemos todo o gerenciamento, atuando como o 4LP”, explica Molina.
Na Agrale, os serviços terceirizados são transporte, confecção e padronização de embalagens, “para manter o foco no core business e reduzir custos”, completa o supervisor de logística e importação.
Na Bayer CropScience, de acordo com o diretor de Supply Chain, os serviços terceirizados envolvem transporte, armazenagem e movimentação interna.

Deficiências
Concluindo, e referindo-se aos setores onde são encontradas
deficiências e quais são as sugestões para melhorias,
Molina, da Ford, lembra que a principal deficiência, a qual
prefere chamar de oportunidade, é obter no mercado uma empresa
que realmente faça a logística Integrada e seja capaz
de atuar num segmento complexo, que envolve altos custos, e que
movimente produtos de alto valor agregado, dentro de um processo
enxuto, numa cadeia de suprimentos e transportes grandiosa com a
flexibilidade, agilidade e inovação necessárias
para atuar neste ramo. No caso da Agrale, segundo Ziembowicz, todos
os serviços logísticos em transporte e confecção
de embalagens não apresentaram deficiências.
"Usualmente, o nível de atendimento é satisfatório,
mas pontualmente, existem dificuldades na qualidade do atendimento.
Na maioria dos casos, as maiores deficiências são encontradas
no segmento de equipamentos de movimentação, sendo
preciso uma melhor qualificação da mão-de-obra
e disponibilidade de peças", conclui Villarroel, da
Bayer CropScience.

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