Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Conteúdo 10 de setembro de 2003

Etiqueta inteligente está se tornando realidade

Na palestra “Etiqueta inteligente
– Visão de futuro”, apresentada por ocasião
do 3º Congresso ECR Brasil, realizado em São Paulo,
em agosto último, Pat Rizzotto, vice-presidente de Global
Customer Initiative da Johnson & Johnson, destacou que a etiqueta
inteligente (ePC – eletronic Product Code) deverá se
tornar uma realidade no mercado mundial já em 2005.
De acordo com ele, é a partir daquele ano que grandes fabricantes
e varejistas internacionais, como a Wal-Mart, Gillette e a Procter
& Gamble, prevêem a sua adoção em paletes,
caixas de embarque e produtos. Ele cita o caso do Wal-Mart, que
já está realizando testes piloto em seus centros de
distribuição nos EUA. Recentemente, a rede de supermercados
anunciou que, a partir de janeiro de 2005, seus cem principais fornecedores
deverão enviar os produtos já equipados com a etiqueta.
Na Europa, grandes redes como Metro (Alemanha) e Tesco (Reino Unido)
também desenvolvem projetos piloto com a etiqueta não
só nos armazéns, mas também nas lojas.
Os testes são realizados em colaboração com
fabricantes internacionais, como Procter & Gamble, Gillette
e Johnson & Johnson. De acordo com Dick Cantwell, vice-presidente
de Worldwide Beauty Care Products da Gillette, os testes de monitoramento
e inventário realizados pela Procter & Gamble e pelo
Sam’s Club (Wal-Mart) mostraram que tanto a etiqueta, quanto
o sistema de leitura funcionam sem maiores problemas.
A Gillette, que adquiriu 500 milhões de etiquetas inteligentes
em 2003, além de realizar testes em seu centro de distribuição
nos EUA, mantém projetos piloto com o uso da etiqueta nas
gôndolas de supermercado da rede Tesco, principal varejista
do Reino Unido. “Com a tecnologia, a gerência da loja
pode monitorar em tempo real cada produto que sai da gôndola,
permitindo fazer a reposição automaticamente e evitando
a falta de itens”, ressalta Cantwell.
Todo o sistema também está ligado a um circuito interno
de TV, o que, por outro lado, permite prevenir eventuais furtos.
“O varejista pode programar a gôndola para calcular
a taxa de venda por hora. Assim, se uma pessoa pegar um número
de produtos acima da média normal de consumo individual,
a segurança pode verificar, imediatamente, pelo monitor,
se se trata de um consumidor que está se abastecendo ou de
alguém furtando a loja”, conclui o vice-presidente.

Volvo
Enersys
Savoy
Retrak
postal