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Conteúdo 10 de janeiro de 2004

Empresas fazem retrospectivas 2003 e traçam perspectivas para 2004

Segundo Daniel Del Campo Alvarez, diretor geral da Esmena do Brasil, o ano de 2003 foi atípico para a empresa por muitas razões. “Foi o primeiro ano completo de atividade da empresa no Brasil, ao mesmo tempo em que as economias nacional e global estavam em crise, além das dificuldades normais para uma empresa iniciando trabalhos em um mercado novo. Contudo, neste período, conseguimos, num prazo realmente recorde, nos converter em um dos lideres do mercado de armazenagem, ganhando uma fatia importantíssima do mercado, que estimamos em mais de 30%. O comportamento das vendas foi ascendente durante o ano todo, mesmo sendo um ano de crise.”
Na área de paletes, buscamos saber como foi a atuação da Matra do Brasil – especializada na produção de paletes para usos múltiplos e que também atua com venda e locação do palete PBR.
Conforme Antonio Valdir Zelenski, gerente comercial da empresa, apesar das dificuldades enfrentadas durante o ano de 2003, a Matra fechou o ano com um crescimento no volume físico, principalmente no setor de locação de paletes. Com relação a faturamento, atingiu um crescimento de 30,95%, sendo que a meta para 2003 era de 13%.
Ainda de acordo com Zelenski, o mercado foi muito instável durante o ano. “Constatamos que o volume de vendas do palete PBR sofreu uma queda em torno de 40%, em função do mercado paralelo de paletes usados. Em contrapartida, os paletes cativos de usos múltiplos apresentaram crescimento em torno de 25%. Mas, o maior crescimento foi no setor de prestação de serviços, locação e manutenção do palete PBR. Como sempre acontece com o mercado produtor de paletes, nos momentos de instabilidade, algumas empresas encontram a solução no preço de venda, gerando uma disputa acirrada por pedidos e que acaba comprometendo a qualidade do produto e a saúde financeira das mesmas”, completa.
Já na área de automação, ouvimos Tarcísio Tito Salgado, diretor de vendas e marketing da Store Automação, que atua no mercado de tecnologia de informação e automação.
Segundo ele, referindo-se à atuação da empresa no ano passado, apesar das incertezas geradas pelo novo governo, crises mundiais, taxas de juro e o nível de desemprego que havia no início do ano, a Store conquistou novos clientes e obteve grandes negócios para sua fábrica de software.
Ela também estruturou a equipe comercial e da área técnica, capacitou seus recursos humanos e caminhou para homologação do CMM (a ISO para desenvolvedores de sistemas), além da ter participado de vários eventos focados na logística.
Nesta área de atuação também está a Seal Tecnologia – especializada em soluções dedicadas a processos de automação com código de barras e radiofreqüência. De acordo com Wagner Bernardes, diretor de marketing da empresa, em 2003 a Seal fez alguns investimentos no sentido de fortalecer o fornecimento de soluções completas para o mercado. “O primeiro semestre foi forte no empacotamento de soluções e no lançamento de produtos pré-formatados, principalmente para depósito e automação de lojas. Na verdade, 2003 foi um ano bastante atípico. A Seal manteve um bom faturamento no primeiro e no começo do segundo semestre. Mas as coisas andaram bem, principalmente nos últimos três meses, envolvendo a comercialização de projetos de soluções completas. Com novos produtos e time de serviço fortalecido, fechamos projetos com valor agregado com produtos”, diz Bernades.
Luiz Carlos Palmiro, diretor da PSI Tecnologia – também especializada em automação, e que importa diversos equipamentos para esta atividade – também faz uma retrospectiva da atuação da sua empresa no ano de 2003.
De acordo com ele, o ano foi marcado na PSI por algumas iniciativas na área operacional. “No cenário de negócios, a PSI firmou contrato com dois importantes fabricantes americanos para distribuição direta dos seus produtos no Brasil: a Intermec, envolvendo leitores e coletores de dados, e a Zebra, abrangendo impressoras térmicas, embora a PSI já viesse distribuindo estas últimas há 2 anos via distribuidores USA. Além disso, ela promoveu uma reestruturação da sua área de atendimento, tanto ao usuário final como a canais de venda.”
Por outro lado, fazendo uma retrospectiva do mercado de atuação de PSI naquele ano, Palmiro informa que o mercado de ID no Brasil sofreu, como todos os outros, o impacto da redução da atividade econômica, disparada na fase pré-eleitoral de 2002, com a alta artificial do dólar, culminando com a política de manutenção dos juros altos na primeira metade de 2003. “No último semestre houve uma retomada, embora ela tenha ocorrido apenas nos últimos meses, com o natural esfriamento do final do ano. A PSI, que havia crescido 20% em dólar em 2002, passou 2003 sem alteração, o que, dado o cenário descrito, foi uma grande vitória”, completa o diretor.
Ricardo Gorodovits, diretor comercial da GKO Informática – considerada líder no mercado de soluções para gestão de fretes terceirizados e que desenvolve serviços de consultoria – também diz ter tido um ano excelente.
De acordo com ele, a GKO teve um crescimento de 60% em seu faturamento e conquistou importantes usuários para o GKO Frete, sistema de gestão de fretes.
“Fazendo uma retrospectiva do mercado no segmento de gestão de fretes pelos embarcadores, percebemos que, em 2003, houve uma preocupação contínua e crescente com o controle destas despesas e de seus processos”, completa o diretor comercial.
Na área de operador logístico, fomos ouvir Paulo Cesar P. Gonçalves, gerente de logística da ID do Brasil Logística, empresa que se instalou no Brasil em meados de 2002.

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