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Conteúdo 10 de dezembro de 2005

Em foco, a atuação dos operadores

Quais os problemas ocasionados por operadores de empilhadeiras não especializados ou não treinados? Como treinar? Estes e outros assuntos são destaque nesta matéria especial.

Sem dúvida, o operador é o grande responsável pela performance da empilhadeira, como também da fluidez do processo logístico. Afinal, este veículo é básico em qualquer processo logístico e a sua operação correta, além de evitar acidentes, faz com que a sua vida útil seja prolongada e que a operação seja maximizada.
Mas, no dia-a-dia, não é bem isto que se percebe. Operadores de empilhadeiras não especializados ou não treinados adequadamente podem trazer sérios problemas.

Perda de produtividade
O engenheiro Marco Aurelio Carmacio, gerente regional de vendas e marketing da Dabo Brasil/Clark (Fone: 19 3881.1599) enumera vários problemas. O primeiro é a perda de produtividade do equipamento. “E isso é simples de ser medido: a) deve-se identificar o CCV (custo do ciclo de vida de uma empilhadeira) = produtividade x custo da produtividade. Com isso pode ser medido o custo por palete movimentado. As informações de faturamento x movimentação por palete mensal dão à empresa uma clara visão da perda de produtividade e imediatas ações a serem tomadas.”
Ainda segundo Carmacio, outro problema é o aumento do custo operacional e de manutenção: estima-se que 30% dos custos de manutenção são originados da má ou abuso na operação. E, por fim, há os processos trabalhistas – já que muitos operadores são instruídos a processar empresas após seu desligamento, pois o mesmo deve ser treinado por um órgão oficial. “Os treinamentos operacionais são investimentos com retorno garantido, pois a produtividade aumenta de forma imediata, porém é de fundamental importância a reciclagem desses profissionais, que deve ser feita anualmente, atendendo às normas do Ministério do Trabalho”, completa.
José Roberto Coelho, gerente de pós-vendas da Still (Fone: 11 4066.8100) também reconhece estes problemas. Para ele, operadores não especializados ou sem treinamento incidem em alguns problemas como, além dos já citados, possíveis danos aos produtos e riscos de acidentes com as empilhadeiras, caminhões e porta-paletes.
De fato, operadores desqualificados podem ocasionar diversos problemas e dificuldades para as empresas, como risco de acidentes envolvendo pessoas, principalmente, e riscos à sua própria integridade, além de danos ao patrimônio da empresa, às cargas transportadas e ao equipamento, por operação inadequada.
Esta análise converge os pensamentos de Cyro Corrêa Aranha, representante distrital de vendas sênior da Yale (Fone: 11 5521.8100), e de Isan Georges Hayek, gerente de contratos da Bauko (Fone: 11 9900.3427).
De acordo com Antonio Augusto Pinheiro Zuccolotto, diretor de operações da Paletrans (Fone: 16 3951.9999), “é fundamental que o operador de empilhadeiras tenha em mente o limite operacional do equipamento. A consciência desse limite é a garantia de que o equipamento trabalhe com segurança e que a máquina tenha a maior vida útil possível. Capacidade residual de carga, condições de operação, elevação máxima, procedimento de recarga de bateria, velocidade máxima de translação, entre outros, são informações que devem estar bem fixadas na mente dos operadores. Isso evita uma série de problemas como tombamentos de carga, atropelamentos, colisões, danos na estrutura física da empilhadeira e proporciona uma redução nos custos de reparos e manutenção.”

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