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Conteúdo 10 de maio de 2006

EM ANÁLISE, O FUTURO DOS OPERADORES LOGÍSTICOS NO BRASIL

PELA ANÁLISE DOS PROFISSIONAIS, ESTE SE APRESENTA BASTANTE PROMISSOR, E A TERCEIRIZAÇÃO JÁ É VISTA COMO UMA ATIVIDADE COMUM PELAS EMPRESAS QUE QUEREM CONCENTRAR-SE EM SEU CORE BUSINESS.

Qual o futuro dos operadores logísticos no Brasil, envolvendo as mudanças previsíveis e as tendências? Esta é a análise que promovemos nesta edição do caderno “Multimodal” do jornal LogWeb com os profissionais de algumas das mais significativas empresas do setor.
Por exemplo, Edson Depolito, diretor comercial da Brucai Logística (Fone: 11 3658.7288), acredita que o futuro dos operadores logísticos no Brasil será bastante promissor. “Faremos parte de todas as organizações que pretendem ter o planejamento de seu negócio com melhor foco. Estaremos mesclados aos processos em geral, às pessoas, à tecnologia, à gestão estratégica e, principalmente, aos resultados das empresas”, acredita.
Para Depolito, os operadores serão cada vez mais ferramentas essenciais e necessárias às empresas de modo geral, uma vez que terão um papel muito forte, interagindo diretamente com qualquer cadeia seqüencial que ligue ou conecte, de alguma forma, os grupos de fornecedores x manufatura x estoque x cliente e sempre com a característica especialíssima de ser um “economizador de energias empresariais”, o que, por
si só – mesmo que, com a relação custo contra
custo, “em se comparando os valores de se fazer em casa contra
valores de se fazer fora de casa” – já se justifica,
permitindo sobrar tempo, espaço e, principalmente, energia
para as demais atividades.
Para o diretor da Brucai, sempre haverá um plano de ação realizável pelo operador que, cada vez mais, resolverá qualquer quesito que se apresente.
“Sobre as mudanças previsíveis, um maior número de empresas derivadas do grupo de armazenagem ou do grupo de transportes em geral estará se incorporando e se adaptando à capacitação de operadores num futuro próximo. O próprio mercado dos operadores atuais, contando com grandes nomes, já prontos e atuantes, começa a estudar a possibilidade de a categoria passar a ter um CNAE próprio e especifico, que melhor venha qualificar suas atividades, confirmando mudanças que se aproximam, seguindo um caminho natural até a sua derradeira ratificação
dos operadores logísticos no mercado.”
Monica Canova Passos, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Mclane do Brasil (Fone: 11 2108. 8800), também crê numa regulamentação do setor. Ela afirma que o segmento
está crescendo e cada vez mais se fortalecendo, deixando
claro o seu papel e força de atuação no Brasil,
criando sindicato próprio e regulamentando regra.
“A tendência é que o operador logístico
passe cada vez mais a atuar como 4PL, migrando do modelo baseado em ativos para o modelo baseado em estratégia, expertise e informação, gerenciando toda a cadeia do Supply Chain, se utilizando dos especialistas (transportadores, agentes de carga, agentes aduaneiros, consultorias, etc.) para prover a solução completa”, diz Mônica.

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