Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Conteúdo 10 de fevereiro de 2005

Diversos tipos, para as mais variadas aplicações

Estes veículos são apresentados nas mais diversas versões, para atender às necessidades da logística em pequenas, curtas e longas distâncias.

Representantes de algumas montadoras abordam, nesta matéria especial de LogWeb, a importância dos veículos leves e pesados na logística das empresas, os setores onde são mais usados e a linha de produtos oferecidos.

DaimlerChrysler
Pelo lado da DaimlerChrysler opina Antonio Eustaquio Sirolli Ferreira, gerente de marketing – caminhões.
De acordo com ele, no que se refere à logística das empresas, a combinação entre transferência e distribuição está bem fundamentada nesse binômio caminhão pesado e leve. “Os grandes volumes são transferidos/transportados dos centros produtivos aos armazéns de estocagem (CDs) por caminhões pesados, e então entram no processo de distribuição, principalmente urbano, onde os caminhões leves são os mais adequados”, explica.
Ainda segundo Sirolli, os caminhões pesados são mais usados em aplicações de longa distância e cargas volumosas ou de alta densidade, ou seja, em toda, a cadeia produtiva. Já os caminhões leves, ainda segundo o gerente, têm uma vocação mais na distribuição urbana e/ou deslocamentos rodoviários de curta distância.
“Em geral, as aplicações atuais já existiam no passado, o que difere é a quantidade de produtos na função, tipo transporte de grãos – soja , por exemplo -, e o produto usual que, de caminhão médio ou semipesado, foi trocado por pesados. Os CVC’s, como bitrens e rodotrens, são a novidade no segmento pesado, visando otimizar o custo de operação. No caso dos urbanos, os caminhões leves tipo VUC – Veículo Urbano de Carga, caminhões de menores dimensões, em São Paulo, são uma nova forma de especificar o produto, porém a atividade já era feita com caminhão médio ou leve com outras dimensões”, completa Sirolli.
Referindo-se aos veículos oferecidos pela DaimlerChrysler, ele destaca que, quanto aos caminhões leves, a empresa oferece a nova linha Accelo 715C e 915C, caminhões leves do segmento de 6 a 10 toneladas de PBT, lançados em 2003. Quanto aos caminhões pesados, a linha da empresa é abrangente, “porém vale a pena destacar os 1938S 4×2 e 6×2, bem como os 1944S 4×2 e 6×2, que são focados no segmento, até os bitrens de 57 toneladas de PBTC”, informa.
Ele também ressalta que todos esses produtos leves e pesados possuem motorização eletrônica, “que resulta em excelente rentabilidade devido à economia de combustível e fácil e rápido diagnóstico em caso de revisões e reparos. Outra característica de destaque são os freios a disco”, completa.

Agrale
Segundo Pedro Soares, gerente nacional de venda de veículos da Agrale, com a racionalização dos processos produtivos e conseqüente redução global de estoques, o fracionamento da carga ganhou uma importância maior desde o final da década de noventa. “Agrega-se a este fato a necessidade de veículos menores para os centros urbanos tipo VUC, exigidos por lei ou não, devido ao crescimento da frota circulante. Com isso, o veículo leve solidificou-se como componente fundamental para a logística de empresas de qualquer porte”, explica.
Quanto aos setores em que os veículos leves são mais usados, Soares diz que de pequenas empresas, que necessitam atender seus clientes em volumes fracionados, até grandes empresas responsáveis pela distribuição porta a porta, passando, também, por entregas metropolitanas. “Os veículos leves têm hoje uma abrangência em praticamente todos os setores da economia. E, como nova, aplicações para estes veículos, destacam-se os nichos de mercado para entrega de mercadoria com alto valor agregado, como, por exemplo, a indústria farmacêutica, devido ao risco de roubo e necessidades de lotes menores. O veículo leve vem sendo utilizado, também, para o transporte em longas distâncias”, acrescenta o gerente da Agrale.
Ainda de acordo com ele, a Agrale tem a mais ampla linha de veículos semileves e leves do mercado, começando pelo Furgovan – um furgão com capacidade volumétrica de 13,64 m3 em diferentes versões, com PBT variando de 5400 a 7850 kg, incluindo como opcional o cambio automático.
“Na linha de caminhões temos os modelos 6000 RS, com PBT de 5000 kg; 6000 – PBT de 3400 kg; 7500 – PBT de 4380 kg; 8500 – PBT de 5250 kg; e 9200 – PBT de 6100 kg. Os modelos 6000 são ideais para entregas urbanas, estando também disponíveis nas versões VUC e cabine dupla. Os modelos 7500 e 8500 são indicados tanto para entrega urbana como para fretes de curta distância. Já o 8500 e o 9200, com cabine estendida, têm a versatilidade de operação em entregas urbanas e trechos rodoviários”, completa.

Fiat
Luiz Arthur Peres, do departamento de comunicação corporativa da Fiat Automóveis, referindo-se à importância dos veículos leves e pesados na logística das empresas hoje em dia, diz que o aperfeiçoamento dos sistemas de logística exige das empresas que a composição das suas frotas seja cada vez mais fracionada – da motocicleta ao caminhão pesado. “Tudo para atender cada vez melhor às necessidades de cada cliente e às condições do ambiente onde se trabalha. Nesse novo cenário, os veículos comerciais leves vêm ganhando papel de destaque, à medida que oferecem agilidade e boa relação custo/benefício nos serviços realizados nos grandes centros urbanos, onde os problemas com o trânsito vem provocando o aumento gradativo das restrições à circulação de veículos pesados”, diz ele.

Volvo
Enersys
Savoy
Retrak
postal