Cummins completa 30 anos e comemora recorde de produção

Ricardo Chuahy e Luis Pasquotto, respectivamente presidente e diretor
de vendas da Cummins, comandaram no último dia 28 de setembro
uma coletiva na Casa da Fazenda, em São Paulo, em comemoração
aos 30 anos da empresa, considerada a maior fabricante mundial de
motores diesel. Estiveram presentes ao evento jornalistas e diversos
gerentes dos mais variados setores da empresa, além de empresários
de áreas direta ou indiretamente relacionadas com o mercado
de motores.
Em 2004, a Cummins bateu seu recorde de produção,
atingindo a marca de 62 mil motores produzidos. Para Chuahy, esse
crescimento se deve à ótima estruturação
da empresa. "De uma organização funcional, tradicional,
passamos para uma organização de times autogerenciáveis",
explicou o presidente.
O maior trunfo em produtos da empresa, para esse ano, é o
motor Euromec III, que é totalmente mecânico e trabalha
com 120 cavalos de potência. Um adicional a mais sobre esse
produto é que ele atende às normas da legislação
ambiental quanto à emissão de gases. Além disso,
o Euromec III apresenta uma bomba mecânica com dispositivo
antifumaça. Os itens básicos, já pertencentes
à linha Euromec II, permanecem no novo produto.
Inicialmente indicado para uso em micro-ônibus e caminhões
leves, o novo motor da Cummins deve ampliar fronteiras e ser oferecido
a todas as montadoras, e até 2006 deve representar 15% do
faturamento total da empresa.
Outro assunto bastante comentado na coletiva de aniversário
da Cummins foi o marketing dos produtos da empresa. A cor foi alterada.
Sai o azul para a entrada do vermelho.
O que para muitos não representa quase nada, tem uma significância
contundente para Pasquotto. Segundo ele, "o vermelho traz vibração,
mostra a energia do produto". Além do vermelho, alguns
tons em preto também farão parte do projeto de marketing
da Cummins. Sobre essa tonalidade paira o conceito de durabilidade.
Entretanto, o logo da empresa continuará sendo azul, uma
vez que não se muda a tradição de 30 anos de
uma hora para outra, segundo palavras do próprio Pasquotto.