The dark side of the moon – Cap.4

 O lado oculto da lua é a inspiração para eu contar fatos que existem, mas muitos desconhecem, e que tive a sorte de vivenciar como um protagonista da Logística.

VUC: A LÓGICA DO ABASTECIMENTO URBANO

Na segunda metade dos anos 1980, comecei a estudar a relação entre “caminhão e abastecimento urbano”. Isso a partir de observações no tráfego e no trânsito, especialmente em viagens a Tokyo, New York, Milão, Londres, Paris e Zurique.

Cidades com diferentes histórias de influências na arquitetura urbana, mas todas tendo em comum a “preocupação com o abastecimento urbano de carga” para o varejo (ainda não com as entregas diretas ao consumidor – EDC).

Em comum em todas as cidades, a existência de veículos específicos (caminhão) e adequações para circulação nos ambientes urbanos de alta densidade populacional. Foi a base de minha inspiração e início da minha relação com a NTC – Associação Nacional de Transporte de Carga (ainda não tinha o “L”) na gestão do Presidente Thiers Fattori Costa, e na sequência também com o SETCESP – Sindicato das Empesas de Transportes de Carga de São Paulo. E tive a honra de me tornar amigo das entidades e da maioria dos seus executivos.

Na mesma época o CLM – Council of Logistics Management cravou a melhor definição da Logística (ver em outros capítulos dessa série). Isso foi em 1986, que em super síntese mostro no diagrama.

Neste diagrama, o elo “C”, chamado de Last Mile, que erradamente o pessoal do E-Commerce chama o elo “D”.

Então, que fique claro que o elo “C” é “Abastecimento Urbano”, relação entre a indústria e o varejo. O elo “D” é “Entrega Urbana”. São operações totalmente diferentes, pois o “C” do verdadeiro Last Mile ou “Elo final da Cadeia Logística” é de alta complexidade pelo volume e pelas diferentes categorias produtivas e destinos (supermercados, shoppings etc.).

Nesse artigo trato do Abastecimento Urbano, que é o mesmo que “Distribuição Urbana” (nunca “Logística Urbana”!!). O VEÍCULO URBANO DE CARGA – VUC eu criei nesse cenário e novamente ressalto: “Distribuição Urbana” não é o mesmo que “Entrega Urbana” e cada qual tem características específicas e soluções próprias.

Como o tema desse artigo tem conteúdo técnico e fundamento político/jurídico mais complexo, acertei com o editor da Logweb utilizar este link (clique aqui) para que o leitor acesse o material completo. E para os interessados, anexo também este link (clique aqui) de excelente material do SETCESP sobre Restrições de Circulação de veículos de carga.