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Conteúdo 4 de novembro de 2012

Resiliência traz sucesso

Hoje, com certeza, o algo a mais que cada pessoa necessita para viver e se destacar como profissional chama-se autocontrole, equilíbrio. Vivemos num mundo violento e competitivo. Convivemos com pessoas que afloram os mais diversos sentimentos. Estamos sempre à beira de abismos que, um passo em falso, pode pôr tudo a perder. É uma vida de pressões, sem dúvidas.

A forma com que vemos, absorvemos e reagimos diante das pressões do cotidiano diz muito, ou quase tudo, sobre nós. Não é difícil jogarmos fora um grande e amadurecido projeto em alguns segundos. Não é difícil perdermos pessoas e oportunidades com uma simples palavra dita na hora e maneira erradas. É preciso estar sempre vigilantes. Isso não deixa de ser “pressão” também.

Sermos resilientes é fundamental para não perdermos o equilíbrio e sabermos reagir de forma positiva para com os nossos ideais, para nossa qualidade de vida.

RESILIÊNCIA é uma propriedade da física pela qual, a energia armazenada em um corpo que se deforma por uma pressão exercida é devolvida quando cessa a tensão causadora dessa deformação elástica. É a resistência ao choque. E embora estejamos falando de coisas concretas, o abstrato se favorece muito com esse aprendizado que está sempre em evolução.

Talvez não percebamos, mas essa ação está muito presente em nossas rotinas. Da hora em que levantamos até a hora de dormirmos. Quando ouvimos e quando falamos. Quando somos “agredidos” e quando “agredimos”. Quando tomamos nossas decisões e até nas menos importantes opções por algo que, naquele momento, não inspira cuidados.

Somos uma enorme artéria de ações e sentimentos que precisam circular com fluidez, mas são muitas as barreiras diárias, os apertos que impedem nosso bom funcionamento. Ser resiliente é buscar alternativas para manter essa fluidez tão necessária enquanto nos restabelecemos.

Ser resiliente é, comprovadamente, um instrumento de entendimento, de aumento da satisfação que resulta na melhoria da nossa qualidade de vida através do convívio e, principalmente, do respeito por si e pelas outras pessoas. Esse respeito passa a ser aqui a chave da obtenção desse instrumento e o autoconhecimento é um complemento importantíssimo.

A explosão é muito tentadora num momento de tensão, ela parece sempre ser a melhor opção para resolver a situação. Mas, só contribui para piorar. Acuados, o normal é reagirmos contra-atacando com as mesmas armas. O “normal” pode pôr tudo a perder. Quando esse momento passar o que vai restar são outros problemas, até maiores talvez.

Imagine-se caminhando ao redor de uma enorme bolha plástica. Sua função é observar os riscos que possam gerar algum vazamento. Essa bolha sofreu uma pressão que a deixou num diâmetro ainda maior. Sua caminhada será maior para observar esses riscos que também são maiores. Mas, se continuar desempenhando sua função poderá identificar essa pressão e buscar elementos para extingui-la. Logo perceberá o retorno de sua forma original e sua tarefa seguirá o curso normal.

Aproveitar um “você não é capaz” para se capacitar, um “você não entende nada disso” para buscar conhecer e se aprimorar, são exemplos de resiliência que precisam ser praticados antes mesmo do confronto para provar que é capaz e que sabe como fazer. Isso representa mais segurança ao defender suas opiniões diante de alguém que está preparado para lhe desafiar custe o que custar.

Muitas vezes, ceder não é sinal de fraqueza. É resiliência. É continuar no controle enquanto passa a pressão e organizar as ideias traçando um plano de ação.

Não conhecemos muitas pessoas resilientes nos dias atuais. Muitas das coisas que almejamos estão acima de coisas consideravelmente importantes. Nossos objetivos estão minando nossos sentimentos. Não lembramos que nossa qualidade de vida é composta por realizações, é! Mas, no final, ela é sentida. Portanto, temos que estar satisfeitos com o andamento dos nossos planos, centrados em nossas decisões e aptos para querer aquilo que conseguimos e, então, sentirmos o bem-estar de forma mais intensa e duradoura. Pois é, dessa forma, concluímos que qualidade de vida representa mais um sentimento do que algo palpável propriamente.

Assim, entendemos um pouco mais do nosso caminho rumo ao sucesso. E isso nos possibilitará o aumento do equilíbrio aproveitando a energia usada contra nós ao nosso favor. Onde tudo é aprendizado, não podemos perder as chances de sermos pessoas e profissionais melhores, com maiores chances de sucesso.

Muitas das nossas atitudes estão destruindo nosso equilíbrio. Pior que não agregam valor ao nosso dia. Nossa falta de paciência no trânsito não acrescenta um segundo sequer às nossas vinte e quatro horas diárias. Nossa falta de receptividade com nossas obrigações não diminui a necessidade ou importância em cumpri-las. Até pode-se optar em imaginar que isso não acontece, mas é fato que essas atitudes nos faz mal em primeiro lugar e depois aos que nos cercam.

Marcos Aurélio da Costa Marcos Aurélio da Costa

Foi coordenador de Logística na Têxtil COTECE S.A.; Responsável pela Distribuição Logística Norte/Nordeste da Ipiranga Asfaltos; hoje é Consultor na CAP Logística em Asfaltos e Pavimentos (em SP) que, dentre outras atividades, faz pesquisa mercadológica e mapeamento de demanda no Nordeste para grande empresa do ramo; ministra palestras sobre Logística e Mercado de Trabalho.

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