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Conteúdo 24 de fevereiro de 2013

O nível de consumo e os limites ambientais do crescimento

O consumismo é uma peculiaridade das sociedades modernas, já a partir da revolução industrial, que fomenta a produção e gera emprego.

Inevitável também que a concorrência acirrada e a evolução tecnológica fazem com que determinados produtos sejam colocados em linha com vida finita.

Maior o mix de produtos, maiores os impactos, temos observado cada vez mais uma influência no comportamento dos consumidores por práticas que vão além dos níveis das necessidades primárias.

Em 2010, a agência de pesquisa Gallup informou que a maioria dos americanos preferia o crescimento econômico à proteção ambiental, quando do conflito entre os dois objetivos. Tudo bem que as condições econômicas dos EUA naquele período em parte explicam tal tendência.

Apesar de muitas teorias econômicas mostrarem que o crescimento econômico e as questões ambientais são opostos, alguns cientistas enxergam a mudança climática como consequência direta das atividades econômicas, que tendem a crescer ainda mais.

Maiores demandas por produtos geram também necessidades de infraestrutura e tecnologias para produzi-los, escoá-los, geri-los, mantê-los, tratá-los e descartá-los adequadamente, consequentemente mais polução atmosférica e hídrica.

O Relatório Sobre Sustentabilidade Global das Nações Unidas, com o título “Povos Resili entes: Planeta Resili ente” publicado em 2012, aponta que o modelo de desenvolvimento global atual é insustentável. Que não podemos mais presumir que nossas ações coletivas não irão desencadear pontos de ruptura ao ultrapassarem-se limiares ambientais, arriscando a ocorrência de danos irreversíveis tanto ao ecossistema quanto às comunidades.

Recomenda compreendermos as reais dimensões dos desafios quanto aos limites ambientais face aos impactos ambientais do crescimento populacional, mudança climática, saúde humana e planetária.

Segundo a ONU, à medida que a população global aumente dos atuais 7 para 9 bilhões em 2040, e o número de consumidores da classe média aumente em 3 bilhões nos próximos 20 anos, a demanda por recursos aumentará de forma exponencial.

Sendo que até 2030, o mundo precisará de no mínimo 50% mais alimentos, 45% mais energia e 30% mais água – tudo em um momento no qual as fronteiras ambientais estão impondo novos limites ao suprimento.

Portanto, do ponto de vista logístico certamente teremos desafios ainda maiores, oportunidades de melhorarmos os processos, tornando-os mais sustentáveis, repensando a utilização de modais menos poluentes e dando maior abrangência para a logística reversa.

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