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Conteúdo 25 de novembro de 2012

Lixo: Negócio Milionário

Um assunto que ninguém quer abordar, senão os colegas do Meio Ambiente, Biólogos, e Ativistas. Do ponto de vista Cadeia Logística como um todo, o lixo é resultante dos processos produtivos ou do consumo, tratado na logística reversa, e esquecido após seu descarte na lixeira.  No entanto ele continua ali, necessitando de transporte, armazenagem, descarte e administração constante.

Pouquíssimas pessoas tiveram a oportunidade ou se sentiram motivadas a conhecerem um aterro sanitário, pairando sobre o assunto apenas em reportagens televisivas ou documentários. Ou ainda naquelas ações pontuais sobre coleta seletiva, desvios para reaproveitamento e reciclagens de alguns resíduos.

A problemática do lixo é de ordem mundial, e se deu com o progresso; mais precisamente a partir do Século XIX. A partir da Revolução Industrial temos novas tecnologias e padrões de conforto, progresso, novos produtos, consumo, e consequentemente resíduos, talvez um de nossos maiores desafios frente ao progresso.

A concentração de pessoas nas metrópoles  contribuiu para um acúmulo de resíduos, além de que na era da Globalização dentre os padrões de conforto destacam-se  forças que impulsionam economicamente a proliferação de produtos eletroeletrônicos com ciclo de vida cada vez menores.

Estima-se que cada brasileiro produz diariamente algo em torno de 600 a 980 gramas de lixo.

Comparando esta estimativa com os números que o IBGE divulgou em agosto último, passamos a entender as razões da crescente busca por serviços  relacionados à coleta e administração do lixo urbano. Os contratos são milionários, não muito raro alvo de escândalos na administração pública. De caráter essencial os serviços de coleta de lixo são responsabilidade das prefeituras e das empresas por elas contratadas.

Segundo o IBGE estimativas das populações residentes nos 5.565 municípios brasileiros, apontam que temos atualmente 193.946.886 habitantes, 3.191,087 a mais do que em 2010, quando a população chegou a 190.755.799.

São Paulo continua sendo a cidade mais populosa, com 11,37 milhões de habitantes, seguida pelo Rio de Janeiro 6,39 milhões, Salvador 2,71 milhões, Brasília 2,64 milhões, e Fortaleza 2,50 milhões. Em relação a 2010, não houve mudança na lista dos 15 municípios mais populosos. Juntos, esses municípios somam 40,75 milhões de habitantes, representando 21,02% da população, ou alguns milhões em vários contratos de prestação de serviços.

Dados de 2009 já apontavam que a maioria das metrópoles estavam sem aterro próprio, ou seja, não tinham onde depositarem mais o seu lixo, com taxas de crescimento de resíduos sólidos maiores do que a população.

Um problema preocupante, prestes a se tornar uma grande catástrofe.

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