Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Conteúdo 29 de outubro de 2012

Exército Brasileiro: exemplo de compromisso com a logística e a gestão pública

Gerir recursos públicos (dinheiro do contribuinte) não está ligado especificamente a esta ou aquela formação, mas convenhamos que para alguns casos específicos haja a necessidade de termos pessoal qualificado, com visão holística e estratégica sobre determinados assuntos, sobretudo que sejam íntegros e disciplinados, tenham isso como premissa; e está provado que por vezes temos que “levar no peito” a execução de alguns projetos, ou eles não saem do papel.

Geralmente os gestores públicos de resultados possuem estas características, alguns surpreendem por conta de suas formações iniciais e vivências, em áreas totalmente diversas, sejam militares ou não; homens ou mulheres. Temos percebido nas últimas nomeações uma preocupação neste sentido, com excelentes indicações para algumas pastas.

Presenciamos neste país por mais de uma centena de anos os escândalos na gestão pública, o marasmo nos processos de implementação de projetos, extrema burocracia e favoritismos diversos.

Ganância e conveniência política tornam muito “morosos” o processo de crescimento de nosso país: “é cargo de confiança, é plataforma política, é indicação do Senhor Fulano de Tal, etc.; consequentemente vêm algum escândalo envolvendo verbas, a mais comum das práticas publicadas pela imprensa brasileira.

Diante de práticas tão presentes, ficamos surpresos, quando na contramão disso tudo, termos a informação de que estão devolvendo dinheiro aos cofres públicos.

E não são aqueles exorbitantes valores que foram parar em paraísos fiscais, mas falo da parceria entre o EB e o Infraero na concepção de projetos no Aeroporto de Guarulhos, onde numa primeira fase fora concebido em tempo recorde a reforma da pista principal de pouso e decolagem do Aeroporto de Cumbica.

Nosso exército além de concluir obra em tempo recorde (04 meses), ainda devolveu 150 milhões aos cofres públicos. No caso do Aeroporto de Guarulhos, as obras orçadas em R$ 430 milhões custaram R$ 280 milhões de reais ao final.

Isso deveria virar regra; buscar informar em todo contrato de gestão pública o quanto foi possível economizar num projeto.

A transparência na gestão pública é clara, com a obrigatoriedade da informação dos recursos empregados no projeto, porém parece que a população não têm olhos para interpretar isso, presenciamos pequenas obras com orçamentos exorbitantes, ou obras que não tem o efeito a qual se destinam inicialmente, ou não funcionais à medida do esperado e do orçado inicialmente.

Já pensaram nisso? Numa placa bem grande estar informando algo do tipo “foram economizados alguns milhões de reais”.

Em cerimônia fechada foi entregue a obra, o que deveria ter sido publicado nas primeiras páginas dos jornais não ocorrera, será por qual razão?

Especificamente nos casos de infraestrutura e logística acredito que acumular conhecimento técnico específico seja um grande diferencial e facilite a condução de determinados assuntos tático-operacionais. Os militares fazem isso com maestria; têm as melhores escolas de formação de engenharia, tecnologia e outros.

Lembrando que o berço e pilar de sustentação da logística é a caserna. Foram lá que surgiram os pensamentos, formularam-se os conceitos e foram desenvolvidas muitas das tecnologias que aplicamos hoje na Cadeia Logística.

Muito bem, parabenizo aqui os colegas de farda, fui militar da Aeronáutica, e afirmo como já citado em artigos anteriores, temos pessoal preparado com excelente formação em diversas áreas com habilidades técnicas específicas pertinentes, que poderiam contribuir muito em outros projetos do Governo, porém é um apena que ainda permaneça de sobreaviso.

Exército Brasileiro: exemplo de compromisso com a logística e a gestão pública Exército Brasileiro: exemplo de compromisso com a logística e a gestão pública
Volvo
Enersys
Savoy
Retrak
postal