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Conteúdo 29 de agosto de 2011

Evolução logística e o profissional por trás das organizações

O trabalho isolado não existe mais, e sim o trabalho colaborativo em que todas as partes estão interligadas e operando conjuntamente. No caso da Logística, essa deve estar baseada em uma profunda rede de informação interna e externa envolvida em todos os setores da fase produtiva, para que possa desenvolver uma percepção de custo, prazo de entrega, estabelecer relacionamentos, entre outras percepções necessárias, focando clientes, interagindo com fornecedores, tendo preocupações sustentáveis e socialmente justas, garantindo retorno aos acionista e a continuidade do negócio.

Como forma de mensurar o valor do profissional por trás das organizações é importante reconhecer o que eram as organizações e o que são ou em que se transformaram hoje.  O sistema econômico que prevaleceu ao longo do século XX permitiu uma vida tranqüila tanto a produtores quanto a vendedores, principalmente em conseqüência de uma competição tranqüila, com grandes e pequenos comerciantes competindo com uma fatia simplória de concorrentes.

Por outro lado, é importante considerar que a manutenção deste status quo privilegiava o ócio, já que não havia tendência ao trabalho duro e nem a concorrência acirrada; os departamentos produziam pouco, suficiente para cada período, a taxa de inovações era mínima; a capacidade de planejamento se estabelecia na mesma medida em que a empresa crescia; vez por outra alguma novidade surgia no mercado, aqui no Brasil tendências estrangeiras.

Há de se destacar, ainda, que as inovações, quando surgiam, eram em áreas que atingiam parcela pequena da população, os ricos, já que na grande parcela da população as necessidades básicas continuavam as mesmas e a mesmice imperava.

Com pouca concorrência e pouca novidade no mercado, o aspecto profissional também tendia a debilitar-se. Um profissional recém-formado não tinha necessidade de buscar especialização, uma vez que seu trabalho se tornaria repetitivo e rotineiro e, da mesma forma, bastava se preocupar com sua área de conhecimento, já que cada departamento operava independente e os resultados, quando não ocorriam, tinham como responsável apenas o departamento deficiente e os que dele participavam.

Na reta final do século XX as coisas mudaram em todos os níveis da sociedade. Da parte dos consumidores, ficaram mais exigentes diante do leque de opções diante de si.

Aqueles que incorporaram essa nova tendência aprofundaram a percepção da necessidade de pulverizarem os custos de seus negócios, identificaram a sensibilidade dos clientes em perceberem um mau atendimento e desenvolverem juízo de valor em relação ao produto e a empresa, estão atentos ao cumprimento de prazos e, no caso da Logística, são capazes de desenvolver sensibilidade em relação ao desenvolvimento de uma eficiente capacidade de atendimento, cumprindo metas, prazos, arbitrando adequadamente em relação ao modus operandi de suas organizações.

Em suma, o profissional de Logística deve ser capaz de atuar de forma a desenvolver e analisar alternativas diversas de solução, tendo a empresa como um todo, desfragmentada, e pensada as soluções por uma perspectiva que leve em conta os demais profissionais das áreas de marketing, finanças, produção e demais setores afins, considerando ainda questões de ordem externa, tais como possíveis intermediários e outros aspectos que podem vir a interferir no bom andamento do escoamento da produção.
 

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