Benchmarking como aliado para crescimento empresarial
O benchmarking é mal utilizado no Brasil e deve ser trabalhado como um grande banco de dados que gera insights para tomar decisões com “menos sofrimento”. Muito além de uma comparação entre empresas, o benchmarking é um exercício contínuo de entender quem é a empresa e como ela se posiciona no mercado.
Dessa forma, o benchmarking pode e deve ser utilizado não apenas pela área de marketing, mas por toda a organização, auxiliando na gestão para alcançar melhores resultados. Existe muita literatura disponível sobre o assunto e sobre como aplicá-lo na empresa. O principal ponto de atenção é não confundir o benchmarking com uma cópia do que está sendo feito pela concorrência ou fazê-lo sem seguir um processo.
Quando falamos de operadores logísticos e embarcadores, o processo de benchmarking deve considerar fatores como percentual de coletas por hora; remessa perfeita/pedido perfeito, ou seja, o percentual de pedidos sem erros; entrega no prazo e precisão na fatura de frete.
Além disso, existem cinco preceitos básicos que devem ser considerados no processo de benchmarking de qualquer segmento. São eles:
1 – Captura de dados;
2 – Conhecimento do negócio;
3 – Gestão de despesas;
4 – Processos;
5 – Tecnologia.
Esses preceitos estão interconectados e são necessários para uma avaliação real do negócio, mas não basta realizá-los uma única vez. O benchmarking precisa ser uma prática constante, pois um estudo que não é atualizado ou que não foi feito seguindo um processo, não tem valia, não gera insights e não está apto para a velocidade que o mundo exige. Por isso, o uso da tecnologia para captura de dados em tempo real é tão importante.
Precisamos entender a percepção do cliente, quem somos, como nos posicionamos e o que realmente queremos entregar ao mercado.