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Conteúdo 10 de novembro de 2005

Benefícios da implantação dos softwares de Supply Chain Management

O contínuo crescimento na complexidade dos sistemas industriais e na dimensão das cadeias de abastecimento exige cada vez mais a utilização de ferramentas quantitativas para otimizar as decisões. Os benefícios econômicos derivados do uso dos modelos matemáticos não são desprezíveis.
Como ferramentas geradoras de conhecimento, em uma época que se denomina como a do “conhecimento intensivo”, os modelos matemáticos são fundamentais para garantir a competitividade das empresas e dos setores industriais. Neste ponto de vista os países desenvolvidos já incorporaram a sua cultura a aplicação intensiva de todas as tecnologias associadas ao Planejamento de Operações para a tomada de decisão. Os APS são manifestações disto.

APS x ERPs
Economicamente, as implicações de implementar um APS são muito menores que as de implementar um ERP, seus benefícios não podem ser comparáveis. Como referência podemos tomar a afirmação do professor da Universidade da Califórnia, EUA, Arthur Geoffrion, que afirma: Infelizmente muitas empresas não têm encontrado nenhum “P” no ERP. Estes sistemas enfocam as transações, e têm pouca capacidade para planejar e programar. Pior ainda, os ERPs freqüentemente têm desprezado valiosas aplicações do Planejamento de Operações. O ”P” de Planning dos ERPs tem se tornado a principal barreira que devem atravessar os APS, já que, para um investidor, é difícil compreender que a descrição resumida do produto que ele comprou não corresponde àquilo que ele realmente faz.
O desconhecimento em relação ao benefício da matemática aplicada como geradora de valor agregado aos processos que devem fazer parte do uso industrial tem levado as empresas latino-americanas a perderem oportunidades de competitividade por não envolverem os APS em seus processos decisórios.
Freqüentemente, se pensa que os ERPs são o primeiro passo para se implantar um APS. No entanto, esta afirmação não está correta. Os APS requerem menos investimentos que os ERPs e não afetam a forma de atuar das organizações, nem requerem grandes períodos para sua implementação. Para a implementação das bases de dados, devemos ter em conta que as fontes de informação já existem, pois de uma forma ou outra as organizações estão tomando decisões. Adicionalmente, os custos de implementação são sensivelmente menores, pois não requerem grandes investimentos em hardware. Finalmente, quando se põe em funcionamento os APS, estes se tornam a fonte principal de geração de ganhos da empresa.
Na literatura técnica encontramos experiências reais de grandes cadeias de abastecimento nas quais o primeiro passo para implementação de um ERP foi uma implantação de APS amplamente consolidada. Em qualquer caso, a decisão apropriada depende de um equilíbrio entre as capacidades analíticas do APS, os requisitos de otimização da organização e os planos de investimento.
No mercado latino-americano, os APS competem com os produtos originários dos países desenvolvidos e poucos fornecedores de origem local, devido à grande carência desse tipo de solução.

Colaboração técnica:Cristiano Cecatto, consultor da Qualilog Consulting, que desenvolve atividades no aconselhamento e implementação de soluções em logística e Supply Chain Management no nível estratégico e operacional.www.qualilog.com.br

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