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Conteúdo 10 de janeiro de 2005

Benefícios da automação no setor de laticínios

O ambiente do setor de laticínios no Brasil tem sofrido grandes mudanças, principalmente pelo aumento da concorrência interna e externa. Nesse cenário, o fator competitividade das empresas está intimamente ligado à eficiência de processos, técnicas e conceitos de melhoria do trabalho, acompanhamento e adequação às novas exigências de mercado e colaboração ao longo da cadeia. Além disso, a alavancagem das exportações de produtos lácteos exige modernização, adequação às normas internacionais e o fortalecimento de toda a cadeia produtiva, do pecuarista às prateleiras de venda.
A exemplo do que ocorre com outros segmentos, o setor tem à sua disposição ferramentas de automação voltadas à melhoria da eficiência em todas as etapas: da produção ao transporte, comercialização, venda e reposição dos produtos e seus derivados. A disponibilidade do produto final requer uma estrutura integrada de informação, controle de estoques e gestão para que se reduza o custo logístico agregando valor ao negócio como um todo. Uma operação logística eficiente permitirá que os produtos cheguem às prateleiras para os consumidores de forma mais competitiva, rápida e, principalmente, com qualidade.
As ferramentas da automação disponíveis para a gestão da Cadeia de Suprimentos, incluindo, obviamente, a de laticínios, incluem a identificação e o código de barras para aplicação em todos os produtos acabados e unidades logísticas. E, ainda, o uso da comunicação eletrônica entre parceiros utilizando as mensagens padronizadas, por meio do EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados).
Em termos práticos, essas ferramentas possibilitam a automação de processos essenciais ao longo da cadeia de suprimentos. Elas permitem ganhos de eficiência nas operações logísticas da gestão de estoques, além da rastreabilidade dos produtos e a implementação de modelos de reposição contínua de mercadorias. A rastreabilidade aqui não é vista apenas como um método de checagem de origem, mas, sim, como mais um instrumento de conhecimento e informação.
As preocupações com a segurança alimentar e a exigência cada vez maior de garantias de qualidade e de informações sobre os métodos de produção são mais um motivo para a adoção da rastreabilidade dentro da cadeia. Este é um fator imprescindível para os laticínios, cujo caráter perecível exige redobrados cuidados e atenção. Embora a rastreabilidade ainda não seja uma exigência formal de alguns segmentos, empresas vêm investindo nesta ferramenta como parte de sua estratégia de mercado.
Todos os elos das cadeias de suprimentos beneficiam-se da correta aplicação e uso do código de barras e do EDI. Do produtor ao consumidor final, todos são positivamente impactados pelos avanços provocados pela automação.
Agilidade, precisão, confiabilidade e eficiência nos processos; segurança dos itens consumidos; melhor disponibilidade de produtos para o consumidor; produtos mais frescos e menor perda por obsolescência; menores custos; e mais competitividade – sem dúvida, mais e mais setores de atividades estão realmente descobrindo os benefícios da automação. Com sua correta aplicação, os negócios tornam-se mais lucrativos, ampliando a sua competitividade e colocando a economia brasileira frente aos mercados internacionais.
Flávia Ponte da Costa – assessora de Soluções de Negócios da GS1 Brasil (nova marca da EAN BRASIL)
e-mail: faleconosco@gs1brasil.org.br

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