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Conteúdo 10 de dezembro de 2005

Bastante usados, mas enfrentando os “piratas” e o comércio de usados

O palete PBR foi criado em 1990, após intensos estudos e ensaios, com o objetivo de aumentar a produtividade da movimentação, armazenagem e transporte, permitir a distribuição física paletizada e criar um sistema de embalagem modular, resultando em redução de custos.

A proposta do palete PBR surgiu em 1986, através da ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados, entidades de classe e do engenheiro José Geraldo Vantine, sendo dirigido inicialmente aos supermercados e seus fornecedores, com o objetivo de se criar um Palete Padrão Brasil retornável, de custo baixo e que implementasse o sistema de intercâmbio entre as empresas, ou seja, elas trocariam paletes nas suas operações, reduzindo custos com armazenagem, transporte, carga e descarga.”
A história do PBR é contada por Valdir Zelenski, gerente comercial da Matra do Brasil (Fone: 11 4648.6120). Ele continua, informando que, em 1990, o projeto tornou-se realidade e atualmente o PBR é, realmente, o Palete Padrão Brasil e utilizado pelos mais diversos setores industriais, operadores logísticos e transportadores, sendo responsável por 80% do consumo de paletes no Brasil.
Já Marcelo Canozo, diretor da Fort Paletes (Fone: 15 3532.4754) e presidente da ABRAPAL – Associação Brasileira dos Fabricantes de Paletes PBR (Fone: 11 3255.8566), destaca que o setor que mais utiliza o PBR ainda é a indústria alimentícia, de higiene e limpeza e os grandes fornecedores da rede varejista. Em seguida pode ser citada a indústria farmacêutica e os operadores logísticos.
“Esse fato deve-se à exigência do grande varejista em receber mercadorias em paletes PBR, já que a padronização gera melhor controle e fluxo da cadeia de distribuição. Tem-se notado nos últimos anos novos segmentos que passaram a utilizar o PBR, como a indústria automobilística e a química”, destaca Canozo, com a concordância de José Ricardo Bráulio, coordenador da José Braulio Paletes (Fone: 11 3229.4246). Para este último, ainda os grandes usuários são os setores alimentícios e de bebidas, além de todos os fornecedores de grandes mercados varejistas e atacadistas, como Carrefour, Wal Mart e CBD.

Tendências e Perspectivas
Com relação às tendências/perspectivas de uso do PBR no Brasil, Zelenski, da Matra, acredita que, após o período de maturação do palete PBR, a locação e o pool de paletes sejam a grande tendência para os próximos anos. “O sistema de pool atende a todas as necessidades do usuário, desde o abastecimento, gerenciamento do fluxo de paletes, manutenção, higienização e a coleta de paletes, eliminando investimentos em ativo fixo, paradas de produção por falta de paletes, manutenção e coletas de paletes e estoques ociosos de paletes em períodos de baixa demanda. Já o sistema de locação simples atende às necessidades em períodos de picos de demanda e/ou sazonalidades, quando o usuário aluga paletes somente pelo tempo necessário para suprir as suas necessidades.”
Pelo seu lado, Canozo, da Fort Paletes e da ABRAPAL, acredita que a tendência de uso do PBR só tende a aumentar no Brasil, devido às vantagens quanto à utilização de um palete padrão, “onde podemos trabalhar no processo de intercambialidade, proporcionando à cadeia de distribuição um custo/beneficio bem favorável”.
O presidente da ABRAPAL diz que outra tendência de aumento na utilização do PBR que se pode perceber é a entrada de novos setores da indústria/serviços como usuários.
Para o coordenador da José Braulio Paletes, o mercado só tende a crescer e se firmar cada vez mais. “Este projeto foi muito bem feito, o PBR é bom e barato”, acrescenta.

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