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Conteúdo 10 de novembro de 2005

ABSA ADQUIRE MAIS UMA AERONAVE

A Absa Cargo Airlaine (Fone: 21 2215.8972) acaba de incorporar à sua frota a segunda aeronave cargueira de grande porte B767-300F, original de fábrica, aumentando, assim, a participação no mercado de carga aérea.
“Em nosso planejamento a longo prazo fixamos como meta estar operando no mercado brasileiro até 2008 com pelo menos quatro aeronaves exclusivamente cargueiras de grande porte”, destaca Norberto M. Jochmann, diretor-presidente da empresa.
Além disso, por intermédio de um acordo de vôos em regime de código compartilhado entre Brasil/Alemanha operado pela Lufthansa Cargo, em vigor desde outubro de 2002, paulatinamente a Absa está ganhando experiência na conquista do mercado europeu.
Jochmann também informa que a Absa faz parte de uma aliança estratégica com as empresas aéreas cargueiras Florida West, Lan Cargo e Mas Air, comercializando e operando com exclusividade os produtos das quatro integrantes deste acordo de cooperação no Brasil, o que possibilita oferecer um enorme número de freqüências regulares de vôo para o mais extenso leque de destinos. “Em virtude das quatro empresas aéreas utilizarem, de forma uniforme, os mesmos elevados ‘standards’ operacionais desenvolvidos pela Lan Cargo, é possível obter um alto grau de eficiência e agilidade na prestação dos serviços oferecidos pela Absa em nome de todos os membros dessa aliança estratégica no Brasil”, diz ele.

TENDÊNCIAS
Falando especificamente sobre as tendências em termos de transporte aéreo de cargas no Brasil, o diretor-presidente da Absa diz que, no segmento doméstico, as tendências certamente não são tão positivas como no internacional.
Segundo ele, o transporte aéreo doméstico brasileiro se caracteriza, de um lado, pelo transporte de carga expressa, geralmente de pequeno porte, mas que apresenta uma boa expectativa de crescimento no futuro próximo. “No entanto, há falta de produtos de grande porte, pois os mesmos no Brasil, via de regra, são transportados por outros modais, principalmente pelo rodoviário. A grande exceção constitui o trecho de Manaus para São Paulo, conhecido pela alta demanda de espaço de carga aérea para os produtos manufaturados na Zona Franca daquela cidade.”
Já no transporte de carga aérea internacional no Brasil, tanto na exportação como na importação, as perspectivas de um aumento estável e continuado podem ser consideradas boas, segundo Jochmann.
Já sobre os problemas enfrentados no setor, ele salienta que dois aspectos causam preocupação. O primeiro muitas vezes ocorre pelo desequilíbrio da demanda por espaço nas rotas de ida-e-volta entre dois pontos. O segundo está na necessidade de o setor criar instrumentos eficazes para atrair produtos de grande porte para o modal aéreo de carga. Também há o agravante de que muitas dessas “commodities” formadas por produtos primários (frutas, legumes, pescados, etc.) são sazonais. “As soluções para esses problemas inerentes do transporte aéreo de carga virão através de uma tremenda dose de inventividade por parte das empresas aéreas e do trabalho conseqüente de catequese do empresariado brasileiro, com o firme propósito de persuadi-los das vantagens que a carga aérea efetivamente oferece em comparação com outros modais, visando compensar o seu valor maior de frete.”

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