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Conteúdo 24 de outubro de 2003

ABML faz a entrega do IV Prêmio de Logística

A ABML – Associação Brasileira de Movimentação e Logística aproveitou a realização do V Congresso da entidade, nos dias 15 e 16 de outubro último, em São Paulo, para fazer a entrega do VI Prêmio ABML de Logística.
Os vencedores do “Oscar da Logística”, como a premiação é conhecida no mercado, e as respectivas categorias são as seguintes: Frame Madeiras Especiais e Águia (Sistemas de Movimentação e Armazenagem); Philip Morris do Brasil (Sistemas de Embalagem e Unitização de Cargas); Elektro Eletricidade e Serviços S. A. e Armazéns Gerais Columbia (Terceirização em Logística); Lojas Renner e Mostoles do Brasil (Projetos Colaborativos) e CSN e América Latina Logística do Brasil (Projetos Especiais)

Frame Madeiras Especiais e Águia Scheffer
Sistemas de Movimentação e Armazenagem

Especializada na manufatura e exportação de móveis, chapas compensadas e portas, a Frame, visando eliminar vários problemas entre a colheita florestal e o suprimento para produção, investiu em um Centro de Distribuição para madeira serrada seca, selecionada e paletizada, integrado às diversas etapas da cadeia produtiva e que funciona como estoque regulador.
O novo CD é comandado por um WMS conectado ao ERP corporativo. Todas as etapas de movimentação são automatizadas, com suporte de transelevador, carro satélite e de transportador que disponibiliza as madeiras às linhas de produção. Este sistema tem proporcionado plena visibilidade dos fluxos de madeira e gerado benefícios como Incremento médio anual da floresta de 35m³, 75% superior à colheita sistêmica/convencional, redução de até 50% no desperdício no desdobro da madeira e, principalmente, a possibilidade de selecionar a madeira em função da necessidade vinculada à disponibilidade do estoque e da floresta.
Empresas fornecedoras: Águia Sistemas de Armazenagem e Scheffer Automação e Logística.

Philip Morris Brasil
Sistemas de Embalagem e Unitização de Cargas

A distribuição física de cigarros se caracteriza por ser uma operação extremamente pulverizada, contemplando grande quantidade de pontos de entrega e elevado número de entregas por veículo. No caso da Philip Morris, inclui a preparação de 3.000 pedidos por dia. Isto gerava uma compra e consumo elevados de caixas de papelão ondulado para a consolidação destes pedidos (para 10 pacotes e 25 pacotes). Após vários estudos, desenvolveu-se um sistema para reutilização das próprias caixas de papelão ondulado provenientes da fábrica, que comportavam 50 pacotes de um mesmo produto e que eram descartadas no CD da empresa.
Este sistema incluiu a utilização de uma máquina de corte e que transforma caixas originárias da fábrica em caixas menores e adequadas à embalagem de pedidos com 10 e 25 pacotes. Além disto, foi incorporado um programa para estimular a devolução das caixas utilizadas pelo varejo. Como resultado, obteve-se pay back de 4 meses, redução anual de despesas na ordem de R$ 150 mil e drástica redução do descarte de papelão ondulado.

Lojas Renner e Mostoles do Brasil
Projetos Colaborativos

O varejo de moda vem sofrendo grandes transformações no mundo inteiro. O modelo emergente, definido na Itália como “pronto moda”, busca velocidade, capacidade de resposta e renovação permanente de estoques nas lojas. O produto passa a ser desenvolvido por temas coordenados (ao invés de coleções), que se sucedem em ciclos cada vez mais curtos. Dentro deste cenário, a Renner entende que é imperativo desenvolver um ambiente de cooperação junto aos elos de sua cadeia de suprimentos, que implica, inclusive, em desenvolver projetos específicos junto às confecções. A Renner também buscou um fornecedor de equipamentos de movimentação e armazenagem (Mostoles do Brasil) que, além de prover tecnologia, estivesse alinhado com as tendências mundiais e as melhores práticas de mercado. Neste caso, a solução incluiu ampla revisão de processos, instalação de transportador aéreo no CD, instalação de telescópicos nas docas e monitoração dos trilhos, entre outras ações.
Os benefícios gerados incluem: redução da mão-de-obra em 30%, redução do tempo de processamento das peças em 50%, redução em 20% no índice de quebra, aumento da capacidade e produtividade nas etapas de processamento e redução de estoques, entre outros.
Empresa fornecedora: Mostoles do Brasil

Elektro Eletricidade e Serviços S. A. e Armazéns Gerais Columbia
Terceirização em Logística

O projeto de renovação do Sistema Logístico da Elektro surgiu da necessidade de melhorar o nível de serviço aos clientes internos e externos, então considerado muito baixo e que não ultrapassava 68%. Além disto, os elevados níveis de estoques, o alto índice de descentralização dos mesmos, as condições inadequadas das estruturas físicas de distribuição, as dificuldades em obter melhorias operacionais e reduções de custos foram outros motivadores que impulsionaram a execução do projeto. Após profunda análise e estudo da situação atual, associados à identificação de 6 drivers, que serviram como âncoras para identificar a melhor estratégia operacional para a empresa, chegou-se a um modelo logístico que incluiu: a centralização dos estoques, a terceirização de várias atividades junto ao operador logístico e a introdução de conceitos avançados de gestão logística. Os principais resultados obtidos foram: redução de 34% do capital investido em estoques (considerando um nível de disponibilidade de 98% de atendimento), nível de serviço equivalente a 96%, redução da ordem de 36% nos custos logísticos, otimização das operações de transporte e melhor acuracidade do processo, bem como condições para execução de 100% dos serviços e projetos dentro dos prazos e condições preestabelecidas.
Empresa fornecedora: Armazéns Gerais Columbia

Projetos Especiais
CSN e América Latina Logística do Brasil

A CSN possui vários clientes situados na região sul do Brasil, os quais consomem em torno de 20 mil toneladas de produtos siderúrgicos por mês. Toda distribuição física era feita a partir do seu CD localizado em Volta Redonda, via modal rodoviário. Isto resultava em lead time alto, custos elevados de transporte e incremento nas áreas para a armazenagem, gerados pela dificuldade em melhor coordenar as variáveis “crescimento dos volumes de produção, fluxos e estoques nos clientes”. Assim, a ALL desenvolveu para a CSN uma operação just-in-time que envolve a transferência de bobinas de aço de Volta Redonda a Porto Alegre, pelo modal ferroviário e passando por três concessões: MRS, Ferroban e ALL; armazenagem em CD avançado em Porto Alegre e distribuição física a clientes, via modal rodoviário, incluindo frota dedicada de 15 veículos. Todo modelo está suportado por ferramentas que permitem o monitoramento on line da carga. Além da sensível melhoria no nível de serviço, esta solução proporcionou redução de estoques e áreas de armazenagem, redução de cycle time, abastecimento do cliente no prazo máximo de 24 horas a partir do pedido e redução de 15% nos custos logísticos.
Empresa fornecedora: ALL – América Latina Logística do Brasil.

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