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Conteúdo 10 de novembro de 2002

A importância das operações logísticas no ambiente do comércio eletrônico

Com as grandes mudanças que vêm ocorrendo nos hábitos de consumo nos últimos anos, é notável a preocupação cada vez maior das empresas em investir nas operações de logística. O mundo cada vez mais globalizado tem favorecido a entrada de novos competidores no mercado e, com isso, o consumidor tende a abandonar antigos laços de fidelidade aos produtos que sempre consumiu. Isto obriga toda e qualquer empresa a melhorar o seu relacionamento com o seu público-alvo.

Ao mesmo tempo, a tecnologia do comércio eletrônico está cada vez mais presente no dia-a-dia de todos. É uma nova ferramenta eficiente para manter os clientes antigos e atrair novos. Uma tecnologia que não pode ser deixada de lado, pois vai servir para aumentar a flexibilidade da empresa e sua integração na cadeia de suprimentos.

Temos presenciado uma grande mudança nos meios de consumo convencionais. Esta alteração de comportamento tem levado as empresas a rever suas estratégias, de forma a se aproximarem do mercado consumidor e fazerem frente às suas novas exigências. Em alguns setores, tem havido um grande aumento de competitividade, que pode ser confirmado pelo grande número de empresas extremamente competentes, todas com produtos similares em tecnologia, qualidade e preço. Por causa disso, os consumidores perderam o significado da palavra fidelidade. Passaram a ter um padrão de consumo vinculado a uma gama de marcas escolhidas por conveniência de disponibilidade ou preço.

Uma das estratégias utilizadas pelas empresas para ganhar competitividade tem sido o uso da tecnologia da informação, com o objetivo de melhorar sua comunicação com seus parceiros e com seus clientes. A tecnologia, através da Internet, tem possibilitado para as empresas a criação de estratégias diferenciadas de interação com seus clientes – quer sejam os antigos ou os em potencial – e com outros parceiros dentro da cadeia de suprimentos.

A principal vantagem da utilização da Internet dentro da cadeia de valor é a possibilidade de ligação de uma atividade com as demais em tempo real. As informações geradas acabam ficando disponíveis para todos: internamente, na própria empresa, para os fornecedores, para os clientes ou nos canais de distribuição. É o que tem sido chamado de e-commerce ou de e-business.

Por outro lado, também faz parte da busca pela competitividade a redução dos custos de suprimento e distribuição dos produtos. Isto tem gerado nos administradores de empresas a preocupação em procurar intensamente formas de aproximar os centros de produção dos centros consumidores. Em muitas vezes, é preciso administrar uma extensa cadeia de suprimentos (Supply Chain Management) que, como o próprio nome indica, forma uma cadeia de suprimentos entre fornecedores em uma ponta e os clientes na outra, tendo no centro o produtor.

O sucesso desta cadeia depende fundamentalmente da competência na administração das operações logísticas e da visão estratégica na utilização da tecnologia da informação. Vale afirmar que esta tecnologia é definida como o uso correto das ferramentas da informática, comunicação e automação. Tudo aliado às técnicas de organização e gestão alinhadas à estratégia de negócios, com o objetivo claro e direto de aumentar a competitividade da empresa.

Quando focamos o cliente, seja ele uma empresa ou um consumidor, devemos ter em mente que tudo que se vende deve ser entregue, seja um serviço ou um bem. O comércio eletrônico, em conjunto com estratégias de pensamento sistêmico, próprio da filosofia da logística, e aplicado aos diversos setores das empresas, pode propiciar a entrega do produto ou serviço vendido a um menor custo, maximizando, desta maneira, o lucro, além de melhorar o atendimento aos clientes.

Alguns estudos prevêem enormes reduções de custo em alguns setores, onde prognósticos garantem que o comércio eletrônico pode reduzir em até 40% os custos da cadeia de suprimentos. Isto deixa claro que o comércio eletrônico tem o poder de criar uma economia significativa na cadeia de suprimentos, a qual poderá passar a ter uma redução de preços, uma maior produtividade e menores custos de mão-de-obra. Estudos da Goldman Sachs concluem que os custos globais do negócio podem cair em taxas até 12,5%, podendo chegar a mais de 20% em determinados segmentos da indústria.

O comércio eletrônico pode ser entendido como um dos principais exemplos das mudanças pelas quais o mundo atual está passando.

Como vivemos na era da competitividade, as novas ferramentas para o desenvolvimento no mundo dos negócios surgem a todo instante. Suas peculiaridades precisam ser estudadas para que seu potencial possa atingir um grau máximo. É o caso do e-business, que é bem mais do que uma mera forma de vender pela Internet. Usar esta ferramenta simplesmente não é suficiente para aumentar a competitividade da empresa.

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